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Eleição de Feliciano é parte da democracia, diz Barbosa

O deputado é alvo de protestos por declarações tidas por homofóbicas e racistas

Joaquim Barbosa: "Agora, a sociedade tem direito de se exprimir contrariamente à presença dele neste cargo. Isso é democracia", concluiu o presidente do STF (REUTERS/Ueslei Marcelino)
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Da Redação

Publicado em 5 de abril de 2013 às 13h34.

Brasília - O presidente do Supremo Tribunal Federal ( STF ), ministro Joaquim Barbosa, afirmou nesta sexta-feira em aula proferida na Universidade de Brasília (UnB), que a eleição do deputado e pastor Marco Feliciano (PSC-SP) para a Comissão de Direitos Humanos da Câmara e os protestos por sua saída são parte da democracia.

Barbosa teve de se manifestar sobre o tema ao ser questionado por uma das alunas da UnB. "Eu sabia que viria alguma saia justa", ironizou.

"A minha resposta é de quem viveu durante anos e anos nesse ambiente de liberdade. É simples: o deputado Marco Feliciano foi eleito pelos seus pares para assumir um determinado cargo dentro do Congresso Nacional. Perfeito", disse. "Agora, a sociedade tem direito de se exprimir contrariamente à presença dele neste cargo. Isso é democracia", concluiu.

O deputado é alvo de protestos por declarações tidas por homofóbicas e racistas. Feliciano deve prestar depoimento nesta sexta-feira no STF em inquérito que investiga denúncia de estelionato.

Ele foi denunciado em 2009 pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul por ter recebido R$ 13 mil para ministrar um culto religioso ao qual não compareceu.

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Barbosa teve de se manifestar sobre o tema ao ser questionado por uma das alunas da UnB. "Eu sabia que viria alguma saia justa", ironizou.

"A minha resposta é de quem viveu durante anos e anos nesse ambiente de liberdade. É simples: o deputado Marco Feliciano foi eleito pelos seus pares para assumir um determinado cargo dentro do Congresso Nacional. Perfeito", disse. "Agora, a sociedade tem direito de se exprimir contrariamente à presença dele neste cargo. Isso é democracia", concluiu.

O deputado é alvo de protestos por declarações tidas por homofóbicas e racistas. Feliciano deve prestar depoimento nesta sexta-feira no STF em inquérito que investiga denúncia de estelionato.

Ele foi denunciado em 2009 pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul por ter recebido R$ 13 mil para ministrar um culto religioso ao qual não compareceu.

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