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É possível votar quando acaba a luz durante as eleições? Entenda

Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tem protocolos específicos para falta de energia elétrica e defeito das urnas eletrônicas

Urnas eletrônicas funcionam com baterias e têm autonomia superior ao próprio período de votação (Fábio Pozzebom/Agência Brasil)
GA

Gabriel Aguiar

Publicado em 2 de outubro de 2022 às 15h34.

Última atualização em 2 de outubro de 2022 às 16h49.

O que acontece se acabar a luz na seção eleitoral durante as eleições? Foi o caso da Escola Classe 116, de Santa Maria (DF): faltou energia elétrica por aproximadamente 1 hora, entre o fim da tarde e início da tarde deste domingo, 2. Mas esse — e outros problemas — já estão previstos pelo Procedimento de Contingência elaborado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Posso votar quando acaba a luz?

Ainda que falte energia elétrica na região da votação, as urnas eletrônicas continuam funcionando normalmente graças ao conjunto de baterias. Esse sistema é capaz de manter o equipamento por até 12 horas, ou seja, mais que o próprio período de votação (das 8h às 17h). Mesmo esse recurso, as operadoras de energia se reuniram com órgãos eleitorais para planejar medidas de contenção e de assistência em caso de problemas de fornecimento durante o dia da votação.

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Defeitos na urna eletrônica

cerca de 577 mil urnas eletrônicas em operação durantes as eleições de 2022 — sendo 225 mil delas novas e adquiridas especificamente para as votações deste ano. Mesmo assim, o TSE prevê protocolos para diferentes situações, que vão desde reinicialização do sistema até substituição da urna eletrônica. Em último caso, o equipamento pode dar lugar ao voto em papel.

De acordo com o TSE, existem urnas eletrônicas preparadas especificamente para substituição de equipamentos com defeitos. Nesse caso, tanto o cartão de memória quanto o disquete de votação são transferidos da urna avariada. É por isso que os votos já registrados continuam valendo nesse novo equipamento, que é lacrado para ser utilizado como urna da seção eleitoral.

Quando somente a substituição da urna eletrônica não for suficiente, é possível trocar o cartão de memória do equipamento por outro “item de contingência”. Como há dois sistemas de memória — um externo e outro interno —, é feita a transferência de dados para a urna ser lacrada novamente.  Já o cartão de memória defeituoso vai para análise e auditoria da Justiça Eleitoral.

Quando nenhuma das substituições for suficiente para manter as votações — considerando que, nas eleições de 2020, foram trocadas 3.381 urnas eletrônicas em todo o país —, o TSE adota votação com cédulas de papel (com nomes dos cargos e espaços para indicar os números dos candidatos). Mas os votos registrados na urna defeituosa são recuperados pela própria junta eleitoral.

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