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Dilma e Aécio levam à TV críticas mútuas e propostas

Dilma criticou Armínio Fraga e citou propostas às mulheres vítima de violência. Aécio acusou Dilma de entregar governo pior do que recebeu e citou campanha suja

Aécio e Dilma: contra-ataque do tucano veio logo no primeiro ato de seu programa (Fotos Públicas)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de outubro de 2014 às 15h21.

São Paulo - Faltando cinco dias para a definição do próximo presidente da República, os dois candidatos, Dilma Rousseff e Aécio Neves , levaram ao ar na TV críticas mútuas e propostas.

De um lado, Dilma criticou Armínio Fraga e falou de propostas para melhorar a situação de mulheres vítima de violência.

Já Aécio acusou Dilma de entregar o governo pior do que recebeu e lamentou o que chamou de campanha "na lama", composta de mentiras anônimas.

A coligação "Com a Força do Povo", liderada pelo PT, começou seu programa com ataques a Armínio Fraga, escolhido por Aécio Neves para ser o ministro da Fazenda em caso de um eventual governo do PSDB.

Foi repetida uma fala do ex-presidente do Banco Central sobre o papel dos bancos públicos que, segundo Fraga, "precisam ser administrados com padrões muito mais rígidos".

Dilma Rousseff apareceu em seguida ressaltando a importância do subsídio das instituições financeiras para os programas sociais do governo.

A parte propositiva do programa de Dilma tratou de políticas para as mulheres. Dilma prometeu criar a "Casa da Mulher Brasileira", um local que dará assistência a mulheres vítimas de violência doméstica.

Ela lembrou ainda a sanção da lei Maria da Penha pelo ex-presidente Lula e a regulamentação do trabalho de doméstica, que foram apresentadas como avanços.

No fim, após a apresentação de dados favoráveis ao governo, a presidente questionou o eleitor.

"O outro candidato nega tudo isso. Ok, isso faz parte da disputa eleitoral. Mas você acha que o Brasil está melhor ou pior do que antes? Acha que os tucanos fizeram mais do que nós?", indagou a candidata à reeleição.

O contra-ataque de Aécio veio logo no primeiro ato de seu programa.

Ele disse que o governo de Dilma fez o Brasil "crescer menos do que a maioria dos países da América do Sul", "ter as maiores taxas de juros do mundo" e "a maior carga de impostos da história".

Em seguida, Aécio falou sobre a campanha no segundo turno e os apoios que recebeu.

O tucano lamentou as "muitas agressões" que vem sofrendo e disse que a campanha foi "para a lama".

"Não tenho o menor problema em aceitar críticas, faz parte do jogo político. Mas quando a crítica se transforma em ataque e quando esse ataque se transforma em mentira - e mais grave ainda, em mentira anônima - aí a campanha vai para a lama".

O tucano disse, porém que está disposto a pagar o preço "para resgatar o que o Brasil tem de melhor".

No final, o programa mostrou obras da transposição do Rio São Francisco, com canais inacabados e uma repórter caminhou por um canal sem água.

"Preste atenção no que Dilma falou no debate", dizia um locutor antes de a candidata do PT aparecer dizendo que as obras do São Francisco estavam "em pleno vapor".

Moradores da região reclamaram do atraso nas obras e o aumento nos gastos previstos - de R$ 4 bilhões para R$ 8,2 bilhões - foi criticado.

"A promessa aqui era para em 2013 estar tudo pronto", afirmou um agricultor de Cabrobó, em Pernambuco.

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São Paulo - Faltando cinco dias para a definição do próximo presidente da República, os dois candidatos, Dilma Rousseff e Aécio Neves , levaram ao ar na TV críticas mútuas e propostas.

De um lado, Dilma criticou Armínio Fraga e falou de propostas para melhorar a situação de mulheres vítima de violência.

Já Aécio acusou Dilma de entregar o governo pior do que recebeu e lamentou o que chamou de campanha "na lama", composta de mentiras anônimas.

A coligação "Com a Força do Povo", liderada pelo PT, começou seu programa com ataques a Armínio Fraga, escolhido por Aécio Neves para ser o ministro da Fazenda em caso de um eventual governo do PSDB.

Foi repetida uma fala do ex-presidente do Banco Central sobre o papel dos bancos públicos que, segundo Fraga, "precisam ser administrados com padrões muito mais rígidos".

Dilma Rousseff apareceu em seguida ressaltando a importância do subsídio das instituições financeiras para os programas sociais do governo.

A parte propositiva do programa de Dilma tratou de políticas para as mulheres. Dilma prometeu criar a "Casa da Mulher Brasileira", um local que dará assistência a mulheres vítimas de violência doméstica.

Ela lembrou ainda a sanção da lei Maria da Penha pelo ex-presidente Lula e a regulamentação do trabalho de doméstica, que foram apresentadas como avanços.

No fim, após a apresentação de dados favoráveis ao governo, a presidente questionou o eleitor.

"O outro candidato nega tudo isso. Ok, isso faz parte da disputa eleitoral. Mas você acha que o Brasil está melhor ou pior do que antes? Acha que os tucanos fizeram mais do que nós?", indagou a candidata à reeleição.

O contra-ataque de Aécio veio logo no primeiro ato de seu programa.

Ele disse que o governo de Dilma fez o Brasil "crescer menos do que a maioria dos países da América do Sul", "ter as maiores taxas de juros do mundo" e "a maior carga de impostos da história".

Em seguida, Aécio falou sobre a campanha no segundo turno e os apoios que recebeu.

O tucano lamentou as "muitas agressões" que vem sofrendo e disse que a campanha foi "para a lama".

"Não tenho o menor problema em aceitar críticas, faz parte do jogo político. Mas quando a crítica se transforma em ataque e quando esse ataque se transforma em mentira - e mais grave ainda, em mentira anônima - aí a campanha vai para a lama".

O tucano disse, porém que está disposto a pagar o preço "para resgatar o que o Brasil tem de melhor".

No final, o programa mostrou obras da transposição do Rio São Francisco, com canais inacabados e uma repórter caminhou por um canal sem água.

"Preste atenção no que Dilma falou no debate", dizia um locutor antes de a candidata do PT aparecer dizendo que as obras do São Francisco estavam "em pleno vapor".

Moradores da região reclamaram do atraso nas obras e o aumento nos gastos previstos - de R$ 4 bilhões para R$ 8,2 bilhões - foi criticado.

"A promessa aqui era para em 2013 estar tudo pronto", afirmou um agricultor de Cabrobó, em Pernambuco.

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