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Dilma diz a governadores que a situação do país vai melhorar

Dilma conclamou uma cooperação dos representantes de 26 estados e do Distrito Federal para atravessar a atual situação econômica

Dilma Rousseff durante reunião com governadores no Palácio do Alvorada (Ichiro Guerra/ PR/Fotos Públicas)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de julho de 2015 às 18h13.

São Paulo e Brasília - A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta quinta-feira, 30, que o país passa por um ano de "travessia", mas fez questão de destacar que a situação vai melhorar.

"Nós estamos num ano de travessia, essa travessia é para levar o Brasil para um lugar melhor", disse.

Dilma conclamou uma cooperação dos representantes de 26 estados e do Distrito Federal para atravessar a atual situação econômica.

O encontro, realizado no Palácio do Alvorada, contou ainda com a presença de 10 ministros do governo.

Ao dizer que não faltará "energia" para passar por essa fase, a petista disse que o Brasil está "atualizando" as bases da economia a fim de voltar a ter crescimento com preços baixos.

Numa espécie de meia culpa, Dilma disse que todos os presentes têm de ter a humildade para receber críticas e sugestões. Mas disse que todos têm interesse em cooperar.

"Queria dizer aos senhores que eu pessoalmente sei suportar pressão e até injustiça. Isso é algo que qualquer governante tem de se capacitar para, e saber que faz parte da sua atuação. Eu também quero dizer que tenho ouvido aberto, e também o coração, porque tem de ter o ouvido aberto enquanto razão, e o coração, enquanto emoção e sentimento", disse.

Para Dilma, um "novo Brasil" cresceu, se desenvolveu e não se satisfaz com pouco, sempre quer mais. Ela disse que esse país cada vez mais desenvolvido passou a exigir muito dos governos, citando os entes federal, estaduais e municipais.

"Nesse novo Brasil, nenhum governo, nenhum governante pode se acomodar. Muita coisa nós sabemos que precisa melhorar, principalmente porque sabemos que o nosso povo está sofrendo", afirmou.

Ao conclamar apoio dos governadores , a presidente disse que a cooperação federativa é uma "exigência constitucional". Para ela, é preciso somar forças para atender melhor a população, para aqueles que vivem do "suor do trabalho".

"Quero dizer, do fundo do meu coração, vocês podem contar comigo", destacou a presidente, ao citar que o Brasil se passa nos estados e nos municípios. Ao concluir sua exposição, ela disse que é preciso incluir, crescer e preservar o meio ambiente.

ICMS

Em discurso de abertura na reunião, Dilma Rousseff disse que a reforma do ICMS é exemplo de iniciativa que o Palácio do Planalto pode estabelecer em cooperação com estados.

"Tenho certeza que nós temos várias iniciativas que podemos estabelecer juntos, como por exemplo, a questão da reforma do ICMS", disse Dilma.

"É uma reforma microeconômica, que pode ter repercussão macroeconômica pro crescimento, pra geração de emprego, pra melhoria da arrecadação dos estados e outras tantas. Eu conto com vocês."

O governo preparou uma "agenda positiva" a ser discutida pela presidente com governadores, que inclui a unificação da alíquota do ICMS interestadual, assim como a medida provisória que institui o Fundo de Desenvolvimento Regional e Infraestrutura e o Fundo de Auxílio à Convergência das Alíquotas.

"Vocês podem contar comigo", afirmou Dilma, dirigindo-se aos governadores presentes.

"O bom caminho é o caminho da cooperação, porque é talvez a melhor tecnologia inventada pelo ser humano: cooperar. Mas também eu acredito que nós chegamos a um patamar no nosso país em que conquistamos muita coisa. Nós conquistamos a democracia. Nós conquistamos um país que olha e percebe que é possível incluir e crescer."

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São Paulo e Brasília - A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta quinta-feira, 30, que o país passa por um ano de "travessia", mas fez questão de destacar que a situação vai melhorar.

"Nós estamos num ano de travessia, essa travessia é para levar o Brasil para um lugar melhor", disse.

Dilma conclamou uma cooperação dos representantes de 26 estados e do Distrito Federal para atravessar a atual situação econômica.

O encontro, realizado no Palácio do Alvorada, contou ainda com a presença de 10 ministros do governo.

Ao dizer que não faltará "energia" para passar por essa fase, a petista disse que o Brasil está "atualizando" as bases da economia a fim de voltar a ter crescimento com preços baixos.

Numa espécie de meia culpa, Dilma disse que todos os presentes têm de ter a humildade para receber críticas e sugestões. Mas disse que todos têm interesse em cooperar.

"Queria dizer aos senhores que eu pessoalmente sei suportar pressão e até injustiça. Isso é algo que qualquer governante tem de se capacitar para, e saber que faz parte da sua atuação. Eu também quero dizer que tenho ouvido aberto, e também o coração, porque tem de ter o ouvido aberto enquanto razão, e o coração, enquanto emoção e sentimento", disse.

Para Dilma, um "novo Brasil" cresceu, se desenvolveu e não se satisfaz com pouco, sempre quer mais. Ela disse que esse país cada vez mais desenvolvido passou a exigir muito dos governos, citando os entes federal, estaduais e municipais.

"Nesse novo Brasil, nenhum governo, nenhum governante pode se acomodar. Muita coisa nós sabemos que precisa melhorar, principalmente porque sabemos que o nosso povo está sofrendo", afirmou.

Ao conclamar apoio dos governadores , a presidente disse que a cooperação federativa é uma "exigência constitucional". Para ela, é preciso somar forças para atender melhor a população, para aqueles que vivem do "suor do trabalho".

"Quero dizer, do fundo do meu coração, vocês podem contar comigo", destacou a presidente, ao citar que o Brasil se passa nos estados e nos municípios. Ao concluir sua exposição, ela disse que é preciso incluir, crescer e preservar o meio ambiente.

ICMS

Em discurso de abertura na reunião, Dilma Rousseff disse que a reforma do ICMS é exemplo de iniciativa que o Palácio do Planalto pode estabelecer em cooperação com estados.

"Tenho certeza que nós temos várias iniciativas que podemos estabelecer juntos, como por exemplo, a questão da reforma do ICMS", disse Dilma.

"É uma reforma microeconômica, que pode ter repercussão macroeconômica pro crescimento, pra geração de emprego, pra melhoria da arrecadação dos estados e outras tantas. Eu conto com vocês."

O governo preparou uma "agenda positiva" a ser discutida pela presidente com governadores, que inclui a unificação da alíquota do ICMS interestadual, assim como a medida provisória que institui o Fundo de Desenvolvimento Regional e Infraestrutura e o Fundo de Auxílio à Convergência das Alíquotas.

"Vocês podem contar comigo", afirmou Dilma, dirigindo-se aos governadores presentes.

"O bom caminho é o caminho da cooperação, porque é talvez a melhor tecnologia inventada pelo ser humano: cooperar. Mas também eu acredito que nós chegamos a um patamar no nosso país em que conquistamos muita coisa. Nós conquistamos a democracia. Nós conquistamos um país que olha e percebe que é possível incluir e crescer."

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