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Dilma cria grupo para ligar governo às redes sociais

Decisão de estreitar os laços com a sociedade via redes sociais foi tomada depois que o governo sentiu o poder de mobilização dessas ferramentas

Manifestante usa máscara da presidente Dilma Rousseff durante protesto do Dia Nacional de Luta, em Brasília (REUTERS/Ueslei Marcelino)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de julho de 2013 às 21h48.

Brasília - A presidente Dilma Rousseff se reuniu nas últimas semanas com especialistas em redes sociais para organizar a criação de um grupo que fará a ponte entre os órgãos do governo federal e as demandas da sociedade expressas pelas redes sociais, disseram à Reuters fontes do Palácio do Planalto.

A decisão de estreitar os laços com a sociedade via redes sociais foi tomada depois que o governo sentiu o poder de mobilização dessas ferramentas de Internet nas manifestações de junho, que chegaram a levar mais de um milhão de pessoas às ruas do país. Os protestos repercutiram negativamente na popularidade da presidente e também na avaliação do desempenho do governo.

Dilma recorreu a pessoas que integraram sua campanha presidencial de 2010 na área de redes sociais e ao publicitário João Santana, que comandou o marketing das campanhas presidenciais do PT desde 2006, para definir a atuação da nova equipe, que terá ligação direta com o seu gabinete, disse uma das fontes ouvidas pela Reuters.

A fonte, contudo, negou que a iniciativa tenha por objetivo dar suporte à campanha eleitoral do próximo ano e que tampouco servirá como veículo de propaganda do governo.

Uma outra fonte ouvida pela Reuters, que também pediu para não ter seu nome revelado, disse que o limite de atuação desse novo grupo ainda não está claro e as atribuições podem ser modificadas dependendo de quem o integrará.

Durante a campanha presidencial de 2010, a presidente fez pouco uso pessoal das redes sociais. Seu último post em seu perfil pessoal no Twitter foi em 2010, prometendo que teria uma postura mais ativa na rede.

A criação do novo grupo quase prejudicou o lançamento do Participatório, uma rede social para debater temas relacionados à juventude lançado pelo governo na semana passada. Ao saber da iniciativa, Dilma mandou abortar o anúncio para lançar um pacote para um "núcleo digital" do governo, mas foi convencida que o lançamento da nova ferramenta não poderia esperar.

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A decisão de estreitar os laços com a sociedade via redes sociais foi tomada depois que o governo sentiu o poder de mobilização dessas ferramentas de Internet nas manifestações de junho, que chegaram a levar mais de um milhão de pessoas às ruas do país. Os protestos repercutiram negativamente na popularidade da presidente e também na avaliação do desempenho do governo.

Dilma recorreu a pessoas que integraram sua campanha presidencial de 2010 na área de redes sociais e ao publicitário João Santana, que comandou o marketing das campanhas presidenciais do PT desde 2006, para definir a atuação da nova equipe, que terá ligação direta com o seu gabinete, disse uma das fontes ouvidas pela Reuters.

A fonte, contudo, negou que a iniciativa tenha por objetivo dar suporte à campanha eleitoral do próximo ano e que tampouco servirá como veículo de propaganda do governo.

Uma outra fonte ouvida pela Reuters, que também pediu para não ter seu nome revelado, disse que o limite de atuação desse novo grupo ainda não está claro e as atribuições podem ser modificadas dependendo de quem o integrará.

Durante a campanha presidencial de 2010, a presidente fez pouco uso pessoal das redes sociais. Seu último post em seu perfil pessoal no Twitter foi em 2010, prometendo que teria uma postura mais ativa na rede.

A criação do novo grupo quase prejudicou o lançamento do Participatório, uma rede social para debater temas relacionados à juventude lançado pelo governo na semana passada. Ao saber da iniciativa, Dilma mandou abortar o anúncio para lançar um pacote para um "núcleo digital" do governo, mas foi convencida que o lançamento da nova ferramenta não poderia esperar.

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