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Custo de operação cai mas preço de energia fica no máximo

ONS informou que o custo marginal de operação no Sudeste Centro-Oeste e Sul passou de 1.777,54 para R$ 1.685,28 por megawatt-hora (MWh)

Energia elétrica: no Nordeste, o CMO passou de 717,79/MWh para 788,26/MWh, e no Norte foi de 574,31/MWh para 205,95/MWh (Dado Galdieri/Bloomberg)
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Da Redação

Publicado em 21 de fevereiro de 2014 às 20h58.

São Paulo - O custo marginal de operação do sistema elétrico caiu 5,2 por cento no Sudeste Centro-Oeste e Sul para a próxima semana e o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) reduziu a estimativa de crescimento da carga para fevereiro.

Mas o preço de energia de curto prazo continua no patamar máximo para essas regiões.

O ONS informou nesta sexta-feira que o custo marginal de operação (CMO) no Sudeste Centro-Oeste e Sul passou de 1.777,54 para 1.685,28 reais por megawatt-hora (MWh) nas regiões Sudeste/Centro-Oeste e Sul, no entanto, mantendo-se ainda acima do primeiro patamar de custo de déficit, modelo matemático que indica o corte de 5 por cento da carga nessas regiões.

Mas o corte de carga real só pode ser decidido pelo governo e o ONS não o fará -- já que considera que pode haver reversão do cenário de estiagem pelo fato de o Brasil ainda estar em pleno período chuvoso.

Já no Nordeste, o CMO passou de 717,79/MWh para 788,26/MWh, e no Norte foi de 574,31/MWh para 205,95/MWh.

"O requisito de carga foi o parâmetro de maior impacto na variação do Custo Marginal de Operação - CMO das regiões SE/CO, Sul e NE. Por sua vez, na região Norte a maior variação se deu com a atualização do armazenamento nos reservatórios previsto para o início do estudo", informou o ONS no Sumário Executivo do Programa Mensal de Operação para a semana de 22 a 28 de fevereiro.

Na revisão das previsões para o mês de fevereiro, o ONS reduziu a estimativa de aumento de carga no sistema de 13,8 por cento para 8,9 por cento. "Cabe ressaltar que embora ainda elevados, os crescimentos agora estimados se apresentam inferiores às expectativas anteriores em função do registro de temperaturas mais amenas durante a semana em curso e da sinalização meteorológica de manutenção desse comportamento para a última semana do mês em análise", informou o ONS.


O ONS estima que haverá chuva fraca a moderada nas bacias do rios Paranapanema e Tietê, e chuva fraca nas bacias dos rios Grande, Paraíba do Sul, Paranaíba, Uruguai, Jacuí e Iguaçu, na semana que vem.

O mês ainda deverá ser o pior fevereiro do histórico de 84 anos em regime de chuvas para abastecer as represas do Sudeste. No Nordeste, deverá ser observado o pior mês de fevereiro desde 1931.

A previsão para armazenamento dos reservatórios das hidrelétricas do Sudeste Centro-Oeste ao final do mês é de 35,7 por cento, ante 35,3 atualmente. No Sul, as represas devem fechar fevereiro a 41,9 por cento de armazenamento, ante 40,23 atualmente. No Norte, o nível deve passar de 78,13 por cento hoje para 80,2 por cento em 28 de fevereiro. O Nordeste deve registrar uma queda no armazenamento dos 42,34 por cento atuais para 41,5 por cento no final do mês.

A geração termelétrica estimada para a próxima semana é de 16.266 MW médios.

PREÇO DE ENERGIA NO MÁXIMO O preço de energia de curto prazo, Preço de Liquidação de Diferenças (PLD), se manteve no patamar máximo de 822,83 reais por megawatt-hora (MWh) nas regiões Sudeste Centro-Oeste e Sul na próxima semana, indicando manutenção de forte geração termelétrica em momento de estiagem.

Para a semana de 22 a 28 de fevereiro, o PLD para a região Nordeste se manteve no mesmo patamar desta semana, em 732,99 reais por MWh nas cargas pesada e média, e em 725,22 reais por MWh na carga leve.

Já na região Norte, houve queda do PLD nas cargas média, de 612,71 para 160,61 reais por MWh, e leve, de 506,33 para 152,08 reais por MWh. O PLD no patamar de carga pesada se manteve em 612,71 reais por MWh.

As informações da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), divulgadas em seu site nesta sexta-feira.

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São Paulo - O custo marginal de operação do sistema elétrico caiu 5,2 por cento no Sudeste Centro-Oeste e Sul para a próxima semana e o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) reduziu a estimativa de crescimento da carga para fevereiro.

Mas o preço de energia de curto prazo continua no patamar máximo para essas regiões.

O ONS informou nesta sexta-feira que o custo marginal de operação (CMO) no Sudeste Centro-Oeste e Sul passou de 1.777,54 para 1.685,28 reais por megawatt-hora (MWh) nas regiões Sudeste/Centro-Oeste e Sul, no entanto, mantendo-se ainda acima do primeiro patamar de custo de déficit, modelo matemático que indica o corte de 5 por cento da carga nessas regiões.

Mas o corte de carga real só pode ser decidido pelo governo e o ONS não o fará -- já que considera que pode haver reversão do cenário de estiagem pelo fato de o Brasil ainda estar em pleno período chuvoso.

Já no Nordeste, o CMO passou de 717,79/MWh para 788,26/MWh, e no Norte foi de 574,31/MWh para 205,95/MWh.

"O requisito de carga foi o parâmetro de maior impacto na variação do Custo Marginal de Operação - CMO das regiões SE/CO, Sul e NE. Por sua vez, na região Norte a maior variação se deu com a atualização do armazenamento nos reservatórios previsto para o início do estudo", informou o ONS no Sumário Executivo do Programa Mensal de Operação para a semana de 22 a 28 de fevereiro.

Na revisão das previsões para o mês de fevereiro, o ONS reduziu a estimativa de aumento de carga no sistema de 13,8 por cento para 8,9 por cento. "Cabe ressaltar que embora ainda elevados, os crescimentos agora estimados se apresentam inferiores às expectativas anteriores em função do registro de temperaturas mais amenas durante a semana em curso e da sinalização meteorológica de manutenção desse comportamento para a última semana do mês em análise", informou o ONS.


O ONS estima que haverá chuva fraca a moderada nas bacias do rios Paranapanema e Tietê, e chuva fraca nas bacias dos rios Grande, Paraíba do Sul, Paranaíba, Uruguai, Jacuí e Iguaçu, na semana que vem.

O mês ainda deverá ser o pior fevereiro do histórico de 84 anos em regime de chuvas para abastecer as represas do Sudeste. No Nordeste, deverá ser observado o pior mês de fevereiro desde 1931.

A previsão para armazenamento dos reservatórios das hidrelétricas do Sudeste Centro-Oeste ao final do mês é de 35,7 por cento, ante 35,3 atualmente. No Sul, as represas devem fechar fevereiro a 41,9 por cento de armazenamento, ante 40,23 atualmente. No Norte, o nível deve passar de 78,13 por cento hoje para 80,2 por cento em 28 de fevereiro. O Nordeste deve registrar uma queda no armazenamento dos 42,34 por cento atuais para 41,5 por cento no final do mês.

A geração termelétrica estimada para a próxima semana é de 16.266 MW médios.

PREÇO DE ENERGIA NO MÁXIMO O preço de energia de curto prazo, Preço de Liquidação de Diferenças (PLD), se manteve no patamar máximo de 822,83 reais por megawatt-hora (MWh) nas regiões Sudeste Centro-Oeste e Sul na próxima semana, indicando manutenção de forte geração termelétrica em momento de estiagem.

Para a semana de 22 a 28 de fevereiro, o PLD para a região Nordeste se manteve no mesmo patamar desta semana, em 732,99 reais por MWh nas cargas pesada e média, e em 725,22 reais por MWh na carga leve.

Já na região Norte, houve queda do PLD nas cargas média, de 612,71 para 160,61 reais por MWh, e leve, de 506,33 para 152,08 reais por MWh. O PLD no patamar de carga pesada se manteve em 612,71 reais por MWh.

As informações da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), divulgadas em seu site nesta sexta-feira.

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