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Cunha faz hoje sua defesa no Conselho de Ética da Câmara

O colegiado investiga quebra de decoro parlamentar por supostamente ter mentido à extinta CPI da Petrobras sobre a existência de contas no exterior em seu nome

Eduardo Cunha: o colegiado investiga quebra de decoro parlamentar por supostamente ter mentido à extinta CPI da Petrobras sobre a existência de contas no exterior em seu nome (Ueslei Marcelino/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 19 de maio de 2016 às 09h40.

Brasília - O presidente afastado da Câmara dos Deputados , Eduardo Cunha (PMDB-RJ), apresenta hoje (19) sua defesa no Conselho de Ética da Casa.

O colegiado investiga quebra de decoro parlamentar de Cunha por supostamente ter mentido à extinta CPI da Petrobras sobre a existência de contas no exterior em seu nome.

A presença de Cunha encerra o período de oitivas e abre o prazo de dez dias para que o relator do processo, deputado Marcos Rogério (DEM-RO), apresente o parecer, que será lido e votado no Conselho de Ética.

A expectativa da defesa de Cunha é de que Marcos Rogério entregue o relatório antes mesmo do prazo final previsto, que seria o dia 30 de maio.

O advogado Marcelo Nobre tem afirmado que vai recorrer à Comissão de Constituição de Justiça da Casa, presidida pelo também peemedebista Osmar Serraglio (PR), se o relator decidir incluir no texto a acusação de vantagens indevidas.

No último dia 5, o ministro Teori Zavascki, relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, determinou o afastamento de Cunha do mandato de deputado federal e da presidência da Câmara.

A decisão liminar atendeu a um pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que acusou Cunha de tentar interferir na condução das investigações da operação.

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A expectativa da defesa de Cunha é de que Marcos Rogério entregue o relatório antes mesmo do prazo final previsto, que seria o dia 30 de maio.

O advogado Marcelo Nobre tem afirmado que vai recorrer à Comissão de Constituição de Justiça da Casa, presidida pelo também peemedebista Osmar Serraglio (PR), se o relator decidir incluir no texto a acusação de vantagens indevidas.

No último dia 5, o ministro Teori Zavascki, relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, determinou o afastamento de Cunha do mandato de deputado federal e da presidência da Câmara.

A decisão liminar atendeu a um pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que acusou Cunha de tentar interferir na condução das investigações da operação.

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