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Corinthians rebate visão da PM sobre invasão no CT

O comandante-geral da PM, Benedito Roberto Meira, criticou a relação do clube com as organizadas e disse que os torcedores entraram pela porta de frente do CT


	Jogadores do Corinthians: diretor de futebol negou que clube tivesse aberto as portas para os torcedores organizados, como disse o comandante
 (Toshifumi Kitamura/AFP)

Jogadores do Corinthians: diretor de futebol negou que clube tivesse aberto as portas para os torcedores organizados, como disse o comandante (Toshifumi Kitamura/AFP)

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Da Redação

Publicado em 11 de fevereiro de 2014 às 14h50.

São Paulo - O Corinthians rebateu, na manhã desta terça-feira, as declarações do comandante-geral da PM, Benedito Roberto Meira. Em entrevista à Rádio Jovem Pan, Meira criticou a relação do clube com as organizadas e disse que os torcedores entraram pela porta de frente do CT.

"Vocês viram o que aconteceu, alguns de vocês (jornalistas) estavam aqui naquele sábado. Esses torcedores promoveram invasão e violência dentro do CT", afirmou o diretor de futebol do Corinthians, Ronaldo Ximenes.

O dirigente reafirmou que os torcedores, cerca de 100 segundo a polícia, arrombaram a grade que separa o estacionamento da imprensa da área interna do CT. Outros teriam pulado o muro.

Ximenes negou que o Corinthians tivesse aberto as portas para os torcedores organizados, como disse o comandante.

Meira ainda afirmou que os clubes, em geral, são coniventes com as torcidas organizadas. "É preciso acabar com essa promiscuidade", afirmou o comandante-geral da PM.

Ximenes discorda. Além disso, afirmou que existem pessoas de bem dentro das organizadas. "Como fora dela, existem pessoas de boa índole e de má. Não é assim, todos são marginais. O que acontece é que as pessoas que invadiram o CT tiveram uma conduta errada."

Na semana passada, o Corinthians entregou à Polícia e ao Ministério Público imagens e fotos da invasão com a finalidade de identificar os invasores. Segundo o clube, cabem as autoridades punir os culpados. A invasão aconteceu no dia 1º de fevereiro, três dias depois da goleada sofrida para o Santos por 5 a 1, pelo Campeonato Paulista.

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