Brasil

Controle estrangeiro de aéreas ajudará rotas não exploradas

Dar controle para empresas estrangeiras representa passo importante no sentido de beneficiar o setor de aviação civil do país, diz ministro do Planejamento


	Avião da Qatar Airways: dar controle para empresas estrangeiras representa passo importante no sentido de beneficiar o setor de aviação civil do país, diz ministro do Planejamento
 (Rudolf Schider/Wikimedia Commons)

Avião da Qatar Airways: dar controle para empresas estrangeiras representa passo importante no sentido de beneficiar o setor de aviação civil do país, diz ministro do Planejamento (Rudolf Schider/Wikimedia Commons)

DR

Da Redação

Publicado em 22 de junho de 2016 às 17h47.

O ministro interino do Planejamento, Dyogo Oliveira, disse hoje (22) que a aprovação pela Câmara dos Deputados da emenda à Medida Provisória do Setor Aéreo (MP 714/16), que permite que empresas estrangeiras possam ter total controle do capital de companhias aéreas nacionais, representa um “passo importante” no sentido de beneficiar o setor de aviação civil do país,  em especial as rotas do interior.

“É um passo importante porque traz a possibilidade de investidores estrangeiros beneficiarem o mercado, inclusive os menos explorados, no interior, em rotas pouco usadas.

Esse projeto se alinha bem ao conjunto de propostas a serem formuladas a pedido do presidente [interino, Michel Temer], que contribuem para a produtividade da economia brasileira e trazem ganhos do ponto de vista de geração de empregos, renda e da atividade econômica”, disse Oliveira após participar da primeira reunião do recém-criado comitê econômico do governo federal.

Dívida dos estados

Sobre a possibilidade de os governos estaduais venderem empresas públicas com o objetivo de reduzir suas dívidas com a União, Diogo disse que essa decisão caberá aos gestores.

“As privatizações nos estados serão tratadas caso a caso. A tendência do governo federal é de aceitar esses ativos [dentro da renegociação], mas sem determinação sobre qual empresa será privatizada”, disse o ministro.

Responsável pelo pagamento de pessoal do serviço público federal, Oliveira também comentou o corte da indenização de representantes da diplomacia brasileira no exterior, aplicadas ao 13º salário desses servidores.

“Houve entendimento de que o pagamento relacionado a despesas de aluguel e permanência no exterior deve ser feito em 12 meses. Não vemos que serja correto pagar 13 vezes, de forma a ser incorporado ao 13° salário. Entendemos que isso não se justifica”, disse o ministro.

Acompanhe tudo sobre:Câmara dos Deputadoscompanhias-aereasEmpresasgestao-de-negociosPlanejamentoPolítica no Brasil

Mais de Brasil

Veja como votou cada deputado na proposta do pacote de corte de gastos

TSE forma maioria para rejeitar candidatura de suspeito de envolvimento com milícia

Fim do DPVAT? Entenda o que foi aprovada na Câmara e o que acontece agora

IFI: governo precisa de superávits primários de 2,4% para estabilizar dívida pública