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Conta de energia: Silveira diz que MP poderá permitir redução de tarifa em 3% no país

Medida também deve disponibilizar recursos para conter reajustes nas contas de alguns estados, como o Amapá

Energia elétrica: anúncio foi feito pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (Leandro Fonseca/Exame)

Energia elétrica: anúncio foi feito pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (Leandro Fonseca/Exame)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 3 de abril de 2024 às 19h53.

Última atualização em 3 de abril de 2024 às 20h00.

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse nesta quarta-feira, 3, que a medida provisória (MP) que o governo prepara para o setor de transmissão de energia elétrica deve possibilitar uma redução da conta de energia no Brasil em 3% — dependendo da arrecadação, segundo ele, a redução poderia chegar a 5%. Silveira falou no Palácio do Planalto depois de cerimônia para assinatura de contratos de transmissão de energia decorrentes de leilões realizados em 2023.

Ele disse que a MP, que pode ser assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva na próxima semana, compatibilizará os prazos das instalações de transmissão de energia com os de produção de energia limpa. O assunto é discutido entre o Executivo e o setor. De acordo com Silveira, deverá ser editada uma única medida provisória.

A MP também deverá, conforme o ministro de Minas e Energia, disponibilizar recursos para conter reajustes nas contas de luz de alguns estados, como o Amapá. Além disso, o texto deverá autorizar o governo federal a securitizar uma dívida de R$ 26 bilhões devidos pela Eletrobras.

Silveira também afirmou que é importante o governo editar rápido o decreto que prepara com critérios para renovação de concessões de transmissão de energia elétrica. O ministro Silveira disse que pretende espremer "até a última gota" das distribuidoras para melhorar os serviços.

Silveira também voltou a fazer críticas à Enel. Disse que regiões como a Grande São Paulo, com alta densidade populacional, costumam dar menos problemas do que locais mais extensos e menos habitados. Administrada pela Enel, a rede paulistana tem tido uma série de quedas de energia nos últimos meses.

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