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Conselho de Ética arquiva representação do PSL contra deputados petistas

Parlamentares foram acusados de terem agido de má-fé ao apresentar, durante plantão judiciário, um pedido de habeas corpus para tentar libertar Lula

Conselho de Ética da Câmara dos Deputados decidiu hoje (4), por unanimidade, arquivar a representação do PSL contra deputados do PT (Adriano Machado/Reuters)
AB

Agência Brasil

Publicado em 5 de dezembro de 2018 às 08h39.

O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados decidiu hoje (4), por unanimidade, arquivar a representação do PSL contra os deputados petistas Paulo Pimenta (RS), Paulo Teixeira (SP) e Wadih Damous (RJ).

Os parlamentares foram acusados pelo PSL de terem agido de má-fé ao apresentar, durante plantão judiciário, em julho deste ano, pedido de habeas corpus para tentar libertar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso em Curitiba pela Operação Lava Jato. O habeas corpus foi inicialmente concedido, mas cassado posteriormente.

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O arquivamento foi proposto no relatório do deputado Kaio Maniçoba (SD-PE). Ele considerou a representação do PSL falha por não especificar que tipo de agressão à ética teria ocorrido na ação dos parlamentares. "Não achamos nenhum fato importante que ensejasse a cassação dos deputados", disse.

Já o deputado Sandro Alex (PSD-PR) criticou a perda de tempo com a análise da representação. "Realmente, é um processo ridículo. Foi gerado, na minha opinião, por uma questão política, de um partido contra o outro. Não tem cabimento esse processo. E nós estamos perdendo tempo aqui, deixando de avaliar processos que a população realmente acompanha no Conselho de Ética", reclamou.

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