Conselho da Petrobras não está livre da justiça, diz ex-TCU
José Jorge afirmou que a Corte ainda não "inocentou" os integrantes do colegiado, entre eles, Dilma
Da Redação
Publicado em 27 de abril de 2015 às 13h50.
São Paulo - O ex-ministro do Tribunal de Contas da União ( TCU ) José Jorge afirmou nesta segunda-feira, 27, que a não citação do conselho de administração da Petrobras no processo que apura irregularidades na compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, não significa que a Corte "inocentou" os integrantes do colegiado, entre eles, a presidente Dilma Rousseff, que presidia o conselho à época. Jorge foi relator do caso no TCU.
Em apresentação durante encontro do Conselho Político e Social da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), o ex-ministro explicou que decidiu citar apenas a diretoria executiva no processo, pois, caso citasse o conselho de administração no primeiro momento, "provavelmente o processo não seria aprovado".
"Só envolve gente importante. A dificuldade de aprovar ia ser maior", disse.
De acordo com ele, se o conselho tivesse sido citado, algum ministro do TCU iria pedir vistas do processo e segurar a ação por muito tempo.
Jorge destacou que nada impede que, caso os depoimentos dos diretores apontem novas irregularidades, que os então conselheiros sejam citados no processo.
"O conselho não está liberado nem acusado. Vai ser analisado no momento correto", afirmou.
São Paulo - O ex-ministro do Tribunal de Contas da União ( TCU ) José Jorge afirmou nesta segunda-feira, 27, que a não citação do conselho de administração da Petrobras no processo que apura irregularidades na compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, não significa que a Corte "inocentou" os integrantes do colegiado, entre eles, a presidente Dilma Rousseff, que presidia o conselho à época. Jorge foi relator do caso no TCU.
Em apresentação durante encontro do Conselho Político e Social da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), o ex-ministro explicou que decidiu citar apenas a diretoria executiva no processo, pois, caso citasse o conselho de administração no primeiro momento, "provavelmente o processo não seria aprovado".
"Só envolve gente importante. A dificuldade de aprovar ia ser maior", disse.
De acordo com ele, se o conselho tivesse sido citado, algum ministro do TCU iria pedir vistas do processo e segurar a ação por muito tempo.
Jorge destacou que nada impede que, caso os depoimentos dos diretores apontem novas irregularidades, que os então conselheiros sejam citados no processo.
"O conselho não está liberado nem acusado. Vai ser analisado no momento correto", afirmou.