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Comperj tem protesto contra salários atrasados e demissões

Secretaria informou que houve reforço no serviço de barcas que faz a travessia Rio-Niterói e que a medida seria mantida até fluxo de veículos ser liberado


	Comperj: cerca de 300 manifestantes participam do ato, segundo Secretaria Estadual de Transportes
 (Agência Petrobras)

Comperj: cerca de 300 manifestantes participam do ato, segundo Secretaria Estadual de Transportes (Agência Petrobras)

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Da Redação

Publicado em 10 de fevereiro de 2015 às 14h23.

Rio - Todos os acessos à ponte Rio-Niterói foram fechados no início da tarde desta terça-feira, 10, após manifestantes terem interditado a pista sentido Rio de Janeiro em protesto contra demissões e atrasos no pagamento de salários a funcionários que trabalham na construção do Complexo Petroquímico do Rio (Comperj), da Petrobras.

O protesto teve início por volta de meio-dia. Cerca de 300 manifestantes participam do ato, segundo estimativa da Secretaria Estadual de Transportes.

Eles teriam chegado ao local de ônibus.

Às 12h40, a entrada de carros na pista sentido Niterói foi bloqueada pela concessionária CCR, que administra a ponte, a pedido da Polícia Rodoviária Federal (PRF).

A secretaria de Transportes informou que houve reforço no serviço de barcas que faz a travessia Rio-Niterói e que a medida seria mantida até a liberação do fluxo de veículos na ponte.

Por volta de 13h30, os manifestantes caminhavam na pista em direção ao Rio. À frente do grupo havia um carro da PRF.

Os manifestantes protestam contra demissões de cerca de 500 funcionários e atrasos no pagamento de salários para 2,5 mil.

O Comperj é uma das obras envolvidas nas denúncias de superfaturamento e favorecimento de empreiteiras que trabalham para a Petrobras.

Houve redução no ritmo das obras e corte em pagamentos para fornecedores e prestadores de serviços.

"Estamos cansados de sermos tratados como nada! Na hora de construirmos este Brasil temos valor, mas na hora de recompensar devidamente pelo que trabalhamos somos tratados com descaso", disse um dos trabalhadores da Alumini que interditam o trânsito na ponte.

A declaração foi postada no Facebook do Sindicato dos Trabalhadores Empregados nas Empresas de Montagem e Manutenção Industrial da Cidade de Itaboraí (Sintramon).

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