Como os brasileiros cuidam de seus filhos
Confira uma seleção de dados que mostra como as crianças são cuidadas no país
Da Redação
Publicado em 8 de setembro de 2015 às 06h04.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 14h33.
São Paulo – Dados divulgados recentemente pelo IBGE mostram que os brasileiros não cuidam tão bem assim de seus filhos – pelo menos no que se refere à alimentação .Três em cada dez bebês de até dois anos consomem refrigerantes ou sucos industrializados e pelo menos 60% deles comem biscoitos ou bolos.Tomar conta dos hábitos alimentares, no entanto, não é a única obrigação dos pais para garantir o crescimento saudável de seus rebentos.Navegue pelas fotos acima e veja outros aspectos do cuidado dos brasileiros com suas crianças. Os números foram retirados da Pesquisa Nacional em Saúde, divulgada no último mês pelo IBGE, e de dados do Ministério da Saúde compilados pela ONG Criança Segura.
Mais de 30% das crianças com menos de dois anos tomam refrigerante ou suco artificial e quase 61% delas comem biscoito, bolacha ou bolo.O consumo de tais alimentos - que, em geral, são ricos em açúcares e contraindicados para bebês nessa faixa etária - varia de região para região. As maiores proporções são encontradas em regiões mais ricas como Sul e Sudeste.
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Crianças com menos de dois anos que tomam refrigerante ou suco industrializado (em %) | |
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Norte | 51,9 |
Nordeste | 58,8 |
Sul | 60,4 |
Sudeste | 64,3 |
Centro-Oeste | 65,3 |
Crianças com menos de dois anos que comem biscoito, bolacha ou bolo (em %) | |
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Norte | 51,9 |
Nordeste | 58,8 |
Sul | 60,4 |
Sudeste | 64,3 |
Centro-Oeste | 65,3 |
Os números do IBGE mostram, também, que pouco mais de 50% das crianças entre nove e doze meses são amamentadas de forma complementar. A recomendação do Ministério da Saúde é que, após os seis meses de idade, as crianças recebam alimentos como sopas ou papinhas, mas que continuem recebendo leite materno até os dois anos de idade.
Quase 76% das crianças com um ano de idade tomaram pelo menos três doses da vacina teatravalente – que evita doenças como difteria, tétano, coqueluche e meningite. Os dados do IBGE mostram, ainda, que a região em que mais crianças são imunizadas é o Sul. Lá, quase 86% dos bebês já receberam três doses da vacina. No Norte e no Sudeste, apenas sete em cada dez crianças tomaram as mesmas doses.
Um levantamento da ONG Criança Segura, feito com base em dados do Ministério da Saúde, mostra que a maior causa das internações de crianças por acidentes é a queda. Em 2014, 47% das internações foram ocasionadas por esse motivo.O segundo motivo mais comum é a queimadura (16%), seguido por mordidas de animais (12%).No ano passado, os acidentes foram responsáveis por pouco mais de 120 mil internações de crianças de até 14 anos.
Os acidentes que mais causam mortes de crianças no Brasil são os relacionados ao trânsito – como colisões e atropelamentos. Em 2013, das 4580 mortes registradas de jovens de até 14 anos, 38% foram no trânsito. Apesar de alta, a quantidade de mortes tem caído. De 2012 para 2013, foi registrada uma redução de 2,24% na mortalidade por acidentes.
Os dados são do Ministério da Saúde e organizados pela Ong Criança Segura.
Os dados são do Ministério da Saúde e organizados pela Ong Criança Segura.
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