Brasil

Comércio de rua deve reabrir na quarta em SP; shoppings abrem na quinta

Locais também terão de respeitar uma lotação máxima de 20% da capacidade e adotar ações como oferecer álcool em gel e evitar aglomerações

Metrô em São Paulo: lojas deverão respeitar limite de funcionamento para evitar sobrecargas no sistema de transporte público da cidade (Rodrigo Paiva / Correspondente/Getty Images)

Metrô em São Paulo: lojas deverão respeitar limite de funcionamento para evitar sobrecargas no sistema de transporte público da cidade (Rodrigo Paiva / Correspondente/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 9 de junho de 2020 às 14h04.

Última atualização em 9 de junho de 2020 às 14h06.

A Prefeitura de São Paulo deve liberar a partir desta quarta-feira, 10, o funcionamento do comércio de rua na capital paulista. No caso dos shoppings centers, a liberação deverá ocorrer na quinta-feira, 11. O anúncio deverá ser feito pela gestão Bruno Covas (PSDB) ainda na tarde desta terça-feira, 9.

Tanto na rua quanto nos shoppings, as lojas deverão respeitar o limite de funcionamento máximo de quatro horas por dia, que deverá ser fora dos horários de pico (das 7 horas às 10 horas e das 17 horas às 20 horas) para evitar sobrecargas no sistema de transporte público da cidade.

A informação foi divulgada na manhã desta terça pela CNN Brasil e confirmada pelo jornal O Estado de S. Paulo.

Os locais também terão de respeitar uma lotação máxima de 20% da capacidade e adotar ações como oferecer álcool em gel e orientar clientes para evitar aglomerações. As regras estão sendo negociadas desde a semana passada.

Em alguns shoppings da cidade, os gestores já instalaram câmeras com detecção de temperatura nos locais de entrada, para evitar o acesso de pessoas com sintomas da covid-19.

Separadores de filas, com locais delimitados para garantir o distanciamento de um metro entre os clientes, também estão sendo instaladas.

A liberação especial também vale para imobiliárias. O setor da construção civil não parou na cidade, mas o comércio presencial de imóveis também estava vedado pelas regras da quarentena.

A cidade de São Paulo está há duas semanas na classificação laranja, a segunda mais grave, em uma escala de cinco classificações do Plano São Paulo, a iniciativa da gestão João Doria para coordenar a reabertura do Estado em meio à pandemia do coronavírus.

Nesta terça à tarde, as equipes de Doria e Covas terão uma reunião para tratar do assunto, com suas equipes médicas e econômicas, no fim da tarde, no Palácio dos Bandeirantes.

Até a noite desta segunda-feira, 8, a capital tinha uma taxa de ocupação de 64% nos seus leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTI). A cidade está com 1,842 pessoas internadas por causa da covid-19, além de 918 pessoas com suspeita ou com quadro de síndrome respiratória aguda grave.

Acompanhe tudo sobre:Bruno CovasComércioCoronavírussao-paulo

Mais de Brasil

Avião cai em avenida principal de Gramado, na Serra Gaúcha, e não deixa sobreviventes

São Paulo tem 88 mil imóveis que estão sem luz desde ontem; novo temporal causa alagamentos

Planejamento, 'núcleo duro' do MDB e espaço para o PL: o que muda no novo secretariado de Nunes

Lula lamenta acidente que deixou ao menos 38 mortos em Minas Gerais: 'Governo federal à disposição'