Brasil

Com 1,2 bi de litros a menos, Cantareira segue em queda

Segundo medição feita pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), manancial está com 26,2% da capacidade. Para comitê anticrise, 22,1%


	Sistema Cantareira: nesta terça, são 256,7 bi de litros, 1,23 bi a menos do que foi visto na segunda
 (Sabesp/Divulgação/ABr)

Sistema Cantareira: nesta terça, são 256,7 bi de litros, 1,23 bi a menos do que foi visto na segunda (Sabesp/Divulgação/ABr)

DR

Da Redação

Publicado em 20 de maio de 2014 às 15h27.

São Paulo - O Sistema Cantareira perdeu 1,23 bilhão de litros em um dia e registrou nesta terça-feira, 20, queda de 0,1 ponto porcentual no nível de armazenamento com o uso do "volume morto" - reserva profunda das represas.

Segundo medição feita pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), o manancial está com 26,2% da capacidade.

Já o comitê anticrise que monitora a estiagem dos reservatórios aponta índice de 22,1%.

Conforme o jornal O Estado de S.Paulo revelou nesta segunda-feira, 19, a diferença ocorre porque o comitê, que é liderado pela Agência Nacional de Águas (ANA), do governo federal, leva em consideração em seus cálculos que o uso de 182,5 bilhões de litros do "volume morto" também eleva a capacidade total do Cantareira, de 981,56 bilhões de litros para 1,164 trilhão de litros.

Já a Sabesp não considera que a reserva profunda tenha aumentado a capacidade do sistema. Desta forma, há uma diferença de 15,6% entre os índices divulgados, ou 4,1 pontos porcentuais.

Na prática, as duas medições consideram que há o mesmo volume de água disponível nas represas para abastecer a Grande São Paulo e a região de Campinas.

Nesta terça-feira, são 256,7 bilhões de litros, 1,23 bilhão a menos do que a quantidade registrada segunda-feira: 257,9 bilhões de litros.

Segundo o diretor de relações com investidores da Sabesp, Rui Affonso, o volume morto é suficiente para garantir o abastecimento até outubro, quando começa a temporada de chuvas.

Antes do início da retirada de água da reserva profunda, na quinta-feira, 15, o Cantareira registrava 8,2% da capacidade, índice mais baixo de sua história.

Sem considerar o volume morto, o nível do sistema nesta terça-feira está em 7,6%, segundo boletim diário do comitê anticrise. Ainda nesta terça, a ANA e o Departamento de Água e Energia Elétrica (DAEE), do governo paulista, devem divulgar o novo limite máximo de retirada de água do manancial pela Sabesp para abastecer a Grande São Paulo.

A tendência é de que haja uma redução, já que a seca se agravou em maio.

Acompanhe tudo sobre:ÁguaEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasEmpresas estataisEstatais brasileirasSabespSaneamentoSecasServiços

Mais de Brasil

Dino convoca para fevereiro audiência com nova cúpula do Congresso para discutir emendas

Em decisão sobre emendas, Dino cita malas de dinheiro apreendidas em aviões e jogadas por janelas

Flávio Dino decide suspender pagamentos de emendas e manda PF investigar liberação de verbas

Rodízio de veículos em SP está suspenso a partir desta segunda, 23