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Cidadania aprova pré-candidatura de Alessandro Vieira ao Planalto em 2022

A decisão do partido aumenta o congestionamento nos nomes que se classificam como "terceira via" na disputa eleitoral de 2022

O parlamentar de primeiro mandato se notabilizou recentemente pela participação na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid (Roque de Sá/Agência Senado)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 10 de setembro de 2021 às 18h09.

O Cidadania anunciou nesta sexta-feira, 10, que aprovou a escolha do o senador Alessandro Vieira (SE) como pré-candidato à Presidência da República. O parlamentar de primeiro mandato se notabilizou recentemente pela participação na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid. De acordo com nota do senador, ele foi escolhido por unanimidade pela Executiva Nacional do partido.

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A decisão do partido aumenta o congestionamento nos nomes que se classificam como "terceira via" na disputa eleitoral de 2022, como uma alternativa à polarização entre o presidente Jair Bolsonaro e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). "Não sou representado pela permanência de Bolsonaro no poder ou pelo retorno de Lula. Sei que milhões de brasileiros têm o mesmo sentimento", afirmou Alessandro, por meio de nota. Apesar da escolha de pré-candidatura há mais de um ano antes da eleição, o Cidadania faz parte do grupo de legendas que tentam construir uma candidatura em comum, do qual também fazem parte PSDB, DEM, MDB, PV, Podemos, PSL, Novo e Solidariedade.

Pelo PDT, Ciro Gomes também tenta reunir o apoio de siglas de centro para ser a alternativa mais viável a Lula e Bolsonaro, mas não abre mão de tentar disputar o Planalto e não sinalizou o compromisso de se aliar aos outros partidos.

Com exceção do político do PDT e dispersos em várias possibilidades de candidaturas, os concorrentes da chamada terceira via não conseguiram até agora marcar mais de 10% nas pesquisas eleitorais de primeiro turno. Além de Alessandro, ainda há uma profusão de nomes que são apontados como candidatos dentro dos nove partidos: os governadores João Doria (PSDB-SP) e Eduardo Leite (PSDB-RS), a senadora Simone Tebet (MDB), o apresentador José Luiz Datena (PSL), o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), Luiz Henrique Mandetta (DEM), o ex-ministro da Justiça Sérgio Moro.

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