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Centrais sindicais protestam em São Paulo contra juros altos

Durante o protesto, realizado de manhã, os manifestantes distribuíram bananas aos participantes do ato e às pessoas que passavam

Centrais sindicais de SP protestam contra juros altos: o protesto no dia da reunião do Copom é uma tradição das centrais (Rovena Rosa/Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 1 de março de 2016 às 15h58.

São Paulo - Centrais sindicais fizeram hoje (1º), um protesto contra os juros altos em frente à sede do Banco Central, na Avenida Paulista, região central da capital paulista.

Durante o protesto, realizado de manhã, os manifestantes distribuíram bananas aos participantes do ato e às pessoas que passavam pelo local.

Segundo as centrais , o ato foi marcado para esta terça-feira, porque  neste dia o Comitê de Política Monetária ( Copom ) inicia a reunião na qual será decidida a taxa básica de juros, que será divulgada amanhã (2).

Segundo o vice-presidente da Força Sindical, Miguel Torres, o protesto no dia da reunião do Copom é uma tradição das centrais sindicais, para tentar convencer o comitê a não aumentar, ou até mesmo a reduzir a taxa de juros.

“Hoje temos a taxa em 14,25%, sendo a maior do mundo. Há países que estão com taxa negativa para ter investimento na produção, e aqui no Brasil vai-se contra essa lógica.”

O dirigente do Sindicato dos Comerciários da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Josimar Andrade, reforçou que a agenda antecedente às reuniões é uma luta antiga porque as centrais sindicais não entendem o que ele chamou de política de não valorização do emprego.

“Essa política não caminha junto com a elevação da produtividade do país. Por isso, estamos combatendo essa política equivocada do Banco Central”, disse ele.

Para o presidente da Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), Ubiraci Dantas de Oliveira, o protesto é necessário porque “ninguém aguenta mais”.

“São 9 milhões de desempregados. São indústrias fechando, ou indo embora, aumentando o exército de desempregados. Enquanto isso, a dengue, a chikungunya e a zika continuam se espalhando pelo Brasil. Há precariedade na saúde e na educação. Por isso, estamos aqui lutando contra essa taxa de juros”, afirmou.

O protesto durou cerca de uma hora e foi feito debaixo de chuva.

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São Paulo - Centrais sindicais fizeram hoje (1º), um protesto contra os juros altos em frente à sede do Banco Central, na Avenida Paulista, região central da capital paulista.

Durante o protesto, realizado de manhã, os manifestantes distribuíram bananas aos participantes do ato e às pessoas que passavam pelo local.

Segundo as centrais , o ato foi marcado para esta terça-feira, porque  neste dia o Comitê de Política Monetária ( Copom ) inicia a reunião na qual será decidida a taxa básica de juros, que será divulgada amanhã (2).

Segundo o vice-presidente da Força Sindical, Miguel Torres, o protesto no dia da reunião do Copom é uma tradição das centrais sindicais, para tentar convencer o comitê a não aumentar, ou até mesmo a reduzir a taxa de juros.

“Hoje temos a taxa em 14,25%, sendo a maior do mundo. Há países que estão com taxa negativa para ter investimento na produção, e aqui no Brasil vai-se contra essa lógica.”

O dirigente do Sindicato dos Comerciários da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Josimar Andrade, reforçou que a agenda antecedente às reuniões é uma luta antiga porque as centrais sindicais não entendem o que ele chamou de política de não valorização do emprego.

“Essa política não caminha junto com a elevação da produtividade do país. Por isso, estamos combatendo essa política equivocada do Banco Central”, disse ele.

Para o presidente da Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), Ubiraci Dantas de Oliveira, o protesto é necessário porque “ninguém aguenta mais”.

“São 9 milhões de desempregados. São indústrias fechando, ou indo embora, aumentando o exército de desempregados. Enquanto isso, a dengue, a chikungunya e a zika continuam se espalhando pelo Brasil. Há precariedade na saúde e na educação. Por isso, estamos aqui lutando contra essa taxa de juros”, afirmou.

O protesto durou cerca de uma hora e foi feito debaixo de chuva.

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