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Ceará é o estado que mais imuniza meninas contra o HPV

Enquanto isso, Amazonas, com 23%, Acre, com 36%, e Distrito Federal, com 40% do público-alvo vacinado, foram as regiões com os menores índices de vacinação


	Vacinação contra HPV: meta do governo era imunizar 80% das meninas entre 11 e 13 anos do Brasil
 (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Vacinação contra HPV: meta do governo era imunizar 80% das meninas entre 11 e 13 anos do Brasil (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 2 de junho de 2014 às 21h36.

Brasília - Desde o início da campanha de vacinação contra o Papiloma Vírus Humano (HPV), em março, mais de 4,1 milhões de meninas de 11 a 13 anos foram imunizadas em todo o país.

O Ceará, com 98,8% de imunização, São Paulo, com 96% e Santa Catarina, com 92,8% foram os estados que registraram maiores coberturas até agora.

Enquanto isso, Amazonas, com 23%, Acre com 36% e Distrito Federal, com 40% do público-alvo vacinado foram as regiões com os menores índices de vacinação.

A meta do governo federal era imunizar 80% das meninas entre 11 e 13 anos de todo o Brasil.

A meta foi ultrapassada no geral, com imunização de 83,5%, em que pese os resultados fracos em alguns estados, mas as vacinas continuam disponíveis nos postos de saúde, e a partir de setembro as meninas começarão a receber a segunda dose da vacina.

Neste ano, o público-alvo do Ministério da Saúde para a prevenção do câncer do colo de útero são as adolecentes, mas em 2015 e 2016 a campanha será destinada à cobertura vacinal de um público mais novo: de 9 a 11 anos.

O esquema de vacinação é composto por três doses. A segunda é aplicada com intervalo de seis meses e a terceira, de reforço, cinco anos após a primeira dose.

A vacina usada no Brasil é a quadrivalente, que proteje de quatro subtipos (6, 11, 16 e 18) do HPV, com eficácia de 98%. Os subtipos 16 e 18 são causadores de cerca de 70% dos casos de câncer de colo do útero em todo mundo.

Estudos apontam que 270 mil mulheres morrem por ano, no mundo, devido ao câncer de colo de útero. Em 2014, o Instituto Nacional do Câncer estima o surgimento de 15 mil novos casos e cerca de 4.800 óbitos no Brasil.

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