Cármen Lúcia vira 2ª na linha de sucessão de Temer (por ora)
Na ausência de Temer ou de Rodrigo Maia, Brasil poderá ter (de novo) uma presidente mulher
Talita Abrantes
Publicado em 7 de dezembro de 2016 às 20h00.
Última atualização em 16 de dezembro de 2016 às 17h43.
São Paulo – Com a decisão do Supremo Tribunal Federal ( STF ) de tirar Renan Calheiros (PMDB) temporariamente da linha de sucessão da presidência da República, a ministra Cármen Lúcia, que chefia o STF, será, a partir de agora, a segunda na fila para substituir o presidente Michel Temer.
Essa condição deve persistir até fevereiro de 2017, quando o Senado Federal escolhe um novo presidente da Casa. Se nada mudar até lá, na ausência de Temer ou de Rodrigo Maia, presidente da Câmara, Cármen poderá assumir a presidência da República.
Segundo a Constituição Federal, a linha de sucessão do presidente da República deve cumprir a seguinte fórmula: primeiro, o vice-presidente; depois, o presidente da Câmara, seguido pelo chefe do Senado e, por fim, o presidente do STF.
Sem vice e com Renan fora do páreo, o percurso o Brasil ter uma mulher na presidência de novo encurtou (ainda que temporariamente).