Campos articulou candidatura do PSB ao Senado
O governador orientou na quinta-feira todos seus aliados a rejeitar a candidatura de Renan Calheiros (AL), do PMDB, favorito na disputa
Da Redação
Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.
Brasília - O governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, decidiu aproveitar a eleição do presidente do Senado para mostrar poder de fogo e dar início à primeira de uma série de enfrentamentos com o PMDB que pretende ter daqui para a frente.
Campos orientou na quinta-feira todos seus aliados a rejeitar a candidatura de Renan Calheiros (AL), do PMDB, favorito na disputa.
De acordo com um interlocutor de Campos, com essa atitude de enfrentamento, o PSB pretende medir forças com o PMDB, demarcar terreno na disputa política nacional e mostrar que almeja ter posição de destaque na base de apoio à presidente Dilma Rousseff.
Apesar da interferência do governador nos bastidores, a bancada do PSB já havia anunciado na quarta-feira que não votaria em Renan. Tratava-se de uma rebelião da sigla pelo fato de terem sido escanteados na formação da Mesa Diretora. O PSB não deve ocupar nenhum cargo de comando no Senado.
Na semana passada, Eduardo Campos conversou com o senador Antônio Carlos Valares (PSB-SE). Disse que atuaria na eleição do Senado. Propôs que Valadares se candidatasse. E se dispôs a tentar unir os descontentes.
O primeiro passo foi orientar o senador Armando Monteiro (PTB-PE) a criticar a candidatura de Renan, o que foi feito. Em seguida, tentou unir os chamados independentes em torno de Valadares. Mas, após reuniões seguidas, eles preferiram ficar com Pedro Taques (PDT-MT).
Brasília - O governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, decidiu aproveitar a eleição do presidente do Senado para mostrar poder de fogo e dar início à primeira de uma série de enfrentamentos com o PMDB que pretende ter daqui para a frente.
Campos orientou na quinta-feira todos seus aliados a rejeitar a candidatura de Renan Calheiros (AL), do PMDB, favorito na disputa.
De acordo com um interlocutor de Campos, com essa atitude de enfrentamento, o PSB pretende medir forças com o PMDB, demarcar terreno na disputa política nacional e mostrar que almeja ter posição de destaque na base de apoio à presidente Dilma Rousseff.
Apesar da interferência do governador nos bastidores, a bancada do PSB já havia anunciado na quarta-feira que não votaria em Renan. Tratava-se de uma rebelião da sigla pelo fato de terem sido escanteados na formação da Mesa Diretora. O PSB não deve ocupar nenhum cargo de comando no Senado.
Na semana passada, Eduardo Campos conversou com o senador Antônio Carlos Valares (PSB-SE). Disse que atuaria na eleição do Senado. Propôs que Valadares se candidatasse. E se dispôs a tentar unir os descontentes.
O primeiro passo foi orientar o senador Armando Monteiro (PTB-PE) a criticar a candidatura de Renan, o que foi feito. Em seguida, tentou unir os chamados independentes em torno de Valadares. Mas, após reuniões seguidas, eles preferiram ficar com Pedro Taques (PDT-MT).