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Brasil: um país menos desigual (com exceção da região Norte)

A distância entre os rendimentos de ricos e pobres diminuiu no país, segundo o IBGE. Os ganhos cresceram mais para os 10% que recebem menos

Bairro Morumbi, em São Paulo: a distância entre a população que ganha menos e mais diminuiu no país, segundo o IBGE. Só a região Norte não acompanhou o movimento (Tuca Vieira/Wikimedia Commons/Wikimedia Commons)
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Da Redação

Publicado em 21 de setembro de 2012 às 14h46.

São Paulo – A distância entre a população que ganha menos e mais no Brasil diminuiu entre 2009 e 2011. A constatação é da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) divulgada pelo IBGE nesta sexta-feira. Apenas a região Norte foi na direção contrária.

O rendimento mensal dos trabalhadores brasileiros cresceu 8,3% no período, passando de 1.242 para 1.345 reais. Mas como os ganhos cresceram mais – quase 30% - para o grupo de 10% das pessoas que ganham menos, houve diminuição na concentração de renda do trabalho.

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Com isso, o índice de Gini, que mede a desigualdade de um país ou região, recuou de 0,518 em 2009 para 0,501 no ano passado. Quanto mais próximo de zero, mais igualitária é a distribuição de riquezas.

Em 2011, os 10% da população com rendimentos mais elevados concentraram 41,5% do total da renda de trabalho.

As várias regiões acompanharam o movimento nacional, menos a Norte, onde o índice de Gini passou de 0,488 para 0,496. Isso porque, na região, o maior aumento ocorreu para os 5% da população que já ganhava mais.

Veja abaixo o índice de Gini do país e regiões. A região Sul permanece com a menor concentração de renda; e a Nordeste, a maior.

20092011
Norte0,4880,496
Nordeste0,5410,522
Sudeste0,4950,48
Sul0,4820,461
Centro-Oeste0,540,52
BRASIL0,5180,501
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