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Brasil registra primeiro caso de Ômicron XE, que pode ser mais contagiosa

Paciente é um homem de 39 anos, morador de São Paulo

Coronavírus: paciente de 60 anos é um caso único no mundo.  (Naeblys/Getty Images)

Coronavírus: paciente de 60 anos é um caso único no mundo. (Naeblys/Getty Images)

Drc

Da redação, com agências

Publicado em 7 de abril de 2022 às 11h57.

Última atualização em 7 de abril de 2022 às 13h38.

O Brasil registrou o primeiro caso de Covid-19 provocada pela subvariante Ômicron XE, potencialmente mais transmissível que outras da mesma cepa. O laudo, ao qual O GLOBO teve acesso com exclusividade, mostra que o paciente é um homem de 39 anos, que mora na capital paulista. O Instituto Butantan fez a identificação da sublinhagem a partir do sequenciamento genômico.

A amostra foi coletada há um mês, em 7 de março. O caso é importado, isto é, veio de outro país, com “provável origem” da África do Sul, mostra o laudo.

Procurados pelo GLOBO, o Butantan e o Ministério da Saúde não responderam até a publicação do texto.

O que é a subvariante XE?

Identificada pela primeira vez no Reino Unido em 19 de janeiro, a XE é uma cepa recombinante que mistura os materiais genéticos da BA.1 (Ômicron) e a BA.2, subvariante da Ômicron.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que ela pode ser cerca de 10% mais transmissível do que a BA.2. Porém, ainda é necessário descobrir se ela é mais contagiosa ou se provoca sintomas mais graves.

Ao todo, mais de 700 casos foram registrados no Reino Unido entre 19 de janeiro e 22 de março.

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