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Brasil exige libertação imediata de opositores venezuelanos

O país denunciou ainda a medida executada "um dia depois de uma votação para eleger uma assembleia constituinte"

Venezuela: Leopoldo López e Antonio Ledezma estavam em prisão domiciliar, mas voltaram a ser detidos nesta terça-feira (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)

Venezuela: Leopoldo López e Antonio Ledezma estavam em prisão domiciliar, mas voltaram a ser detidos nesta terça-feira (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)

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AFP

Publicado em 1 de agosto de 2017 às 12h09.

Última atualização em 1 de agosto de 2017 às 12h10.

O Brasil pediu nesta terça-feira ao governo venezuelano de Nicolás Maduro que liberte imediatamente os opositores Leopoldo López e Antonio Ledezma, que estavam sob prisão domiciliar mas foram detidos novamente durante a madrugada.

O governo brasileiro afirmou, em um comunicado emitido pelo ministério das Relações Exteriores, que repudia a detenção dos dois principais opositores ao governo e que considera que isso se trata de "uma demonstração a mais da falta de respeito às liberdades individuais e ao devido processo legal, pilares essenciais de um regime democrático".

Em consequência, "o Brasil pede ao governo venezuelano que liberte imediatamente López e Ledezma", segundo o texto.

O Brasil denunciou ainda a medida executada "um dia depois de uma votação para eleger uma assembleia constituinte em franca violação da ordem constitucional venezuelana".

Os dois presos mais emblemáticos da oposição venezuelana, Leopoldo López e Antonio Ledezma, que estavam em prisão domiciliar, foram detidos na madrugada desta terça-feira após seus apelos contra a Assembleia Constituinte do presidente Nicolás Maduro, que será instalada na quarta-feira para administrar o país por tempo indefinido.

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