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Brasil bate recorde de produção de petróleo em novembro, diz ANP

Produção no pré-sal foi de cerca de 20.000 barris a mais que no mês passado.

Crescimento da produção de gás foi de 12% em um ano. (Divulgação/EXAME)

Crescimento da produção de gás foi de 12% em um ano. (Divulgação/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 27 de dezembro de 2010 às 17h28.

Rio de Janeiro - O Brasil fechou novembro com produção recorde de petróleo e gás natural, informou a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) nesta segunda-feira. A produção atingiu 2,089 milhões de barris diários de petróleo e 66,2 milhões de metros cúbicos de gás por dia.

Segundo a ANP, o aumento na produção de petróleo ficou em torno de 5,2 por cento em comparação com novembro de 2009 e em 4,6 por cento sobre outubro deste ano. No gás, a elevação foi de cerca de 12 por cento contra novembro de 2009 e de 2 por cento em relação a outubro de 2010.

A Petrobras foi responsável por 91,2 por cento da produção nacional. No pré-sal, a estatal produziu 63.679 barris diários e 2,301 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia no campo de Jubarte e nos testes de longa de duração na área de Tupi. Em outubro, a produção no pré-sal havia sido de 43.978 barris diários de petróleo e de 1,607 milhão de metros cúbicos de gás natural por dia.

A Shell segue como segunda maior produtora de petróleo no Brasil, com 88,6 mil barris diários, seguida pela Chevron com 65,1 mil barris.

Dos 20 maiores campos produtores de petróleo e gás natural (em barris de óleo equivalente) no país, três são operados por empresas estrangeiras: o campo de Ostra (Shell), Frade (Chevron) e Polvo (Devon), informou a ANP.

A agência disse ainda que em novembro houve redução de 15,1 por cento na queima de gás natural em comparação com o mesmo mês do ano passado. Já em relação a outubro a queima aumentou em 22,8 por cento.

"Do volume total de gás queimado, 80,45 por cento são oriundos de campos na fase de produção e 19,55 por cento de testes de longa duração em campos na fase de exploração (que ainda não iniciaram a produção)", explicou a ANP em comunicado.

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