Bolsonaro reúne ministros para tratar de temas prioritários do governo
Desburocratização e enxugamento da máquina pública e melhoria da qualidade de serviços prestados à população brasileira estarão sobre a mesa
Agência Brasil
Publicado em 3 de janeiro de 2019 às 09h43.
Última atualização em 3 de janeiro de 2019 às 10h46.
Ao lado do vice-presidente da República, general Hamilton Mourão e do ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, o presidente Jair Bolsonaro comanda sua primeira reunião ministerial no Palácio do Planalto. Em imagem divulgada pela assessoria de imprensa da Casa Civil, estão presentes todos os 22 ministros e também alguns assessores na Sala Suprema.
A reunião começou por volta das 9h e, segundo Onyx antecipou, servirá para discutir o cronograma de medidas que serão implementadas inicialmente pelo governo. O grupo, chamado de Conselho de Governo, também vai debater pautas conjuntas. O encontro é fechado e ainda não há previsão de declarações após o término.
Prioridades
Desburocratização e enxugamento da máquina pública e melhoria da qualidade de serviços prestados à população brasileira estarão sobre a mesa. Hoje, mais de 300 funcionários comissionados que integravam a Casa Civil da Presidência da República na última gestão foram exonerados. A medida foi adotada para uma nova composição de equipe mais alinhada com o novo governo.
Temas mais específicos - como o avanço da reforma da Previdência - que exige esforço redobrado das equipes econômicas e de articulação política, também devem tomar grande parte das conversas.
Ao longo de toda a transição, o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, conversou com parlamentares para tentar construir uma relação entre o Legislativo e o Executivo dentro de novos moldes.
Determinado a pôr fim à política do "toma lá, dá cá", baseada na concessão de cargos em troca de apoio em votações no Congresso Nacional, Onyx costurou, ao longo das últimas semanas, um diálogo em busca de uma base forte que possa garantir o avanço de projetos como a revisão da lei previdenciária. O tema é defendido como fundamental para o equilíbrio das contas públicas.
Paralelamente, a equipe comandada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, busca o melhor formato de texto com o propósito de garantir o avanço da proposta.