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Filho de Bolsonaro anuncia saída da equipe e retomará como vereador

O nome de Carlos Bolsonaro foi citado como possível postulante para a Secretaria de Comunicação da Presidência da República

Carlos Bolsonaro destacou que o "ciclo fechou" e que retornará à Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro na próxima semana (Facebook/Reprodução)

Carlos Bolsonaro destacou que o "ciclo fechou" e que retornará à Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro na próxima semana (Facebook/Reprodução)

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Reuters

Publicado em 22 de novembro de 2018 às 10h24.

Última atualização em 14 de fevereiro de 2019 às 11h09.

Brasília - Depois de ter surgido como possível nome para assumir a Secretaria de Comunicação do futuro governo, o vereador Carlos Bolsonaro, filho do presidente eleito Jair Bolsonaro, informou nesta quinta-feira que está se afastando da transição e reassumindo o cargo na Câmara Municipal do Rio de Janeiro.

"O meu ciclo de tentar ajudar diretamente chegou ao fim. São 18 anos de vida pública dedicados ao que acredito. Estes últimos 3 meses de licença não remunerada para acompanhar o que sempre acreditei se encerram. Semana que vem volto às atividades na Câmara de Vereadores do Rio", escreveu Carlos no Twitter.

"Complemento aos amigos que desde ontem não tenho mais, por iniciativa própria, qualquer ascensão às redes sociais de Jair Bolsonaro", acrescentou.

Carlos Bolsonaro era, até este momento, responsável pelas redes sociais pessoais e da campanha do pai. Seu nome surgiu como alternativa à Secom em entrevista dada pelo futuro secretário-geral da Presidência, Gustavo Bebianno. Mais tarde, em entrevista ao site Antagonista, Bolsonaro confirmou a possibilidade.

"O cara é uma fera nas mídias sociais. Tem tudo para dar certo", disse o presidente eleito ao site, acrescentando que a decisão seria de Carlos, que estaria analisando os prós e contras.

Nesta quinta-feira, ao ser questionado se Carlos poderia realmente assumir o cargo, Bolsonaro disse que a questão "foi levantada" e que reconheceu em entrevista que a possibilidade existia.

"Mas não tem nada certo, dificilmente ele vai para lá. Dificilmente ele aceitaria, seria levado para o nepotismo, eu nunca pratiquei isso, não interessa fazer isso", disse o presidente eleito. "A tendência é esse assunto morrer".

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