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Bolsonaro está seguro sobre indicação de Eduardo, diz porta-voz

Segundo Rêgo Barros, a análise jurídica sobre a indicação está sendo realizada no "âmbito palaciano" e, "assim que for finalizada", será feita a indicação

Questionado se o governo estaria segurando a indicação de Eduardo até a reforma da Previdência no Senado, o porta-voz disse que o presidente não fez qualquer comentário sobre isso (Fabio Rodrigues Pozzebom//Agência Brasil)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 14 de agosto de 2019 às 20h13.

Última atualização em 14 de agosto de 2019 às 20h15.

Brasília - O porta-voz da Presidência da República, Otávio Rêgo Barros, afirmou nesta quarta-feira, 14, que o presidente Jair Bolsonaro está muito seguro da indicação do seu filho, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), para o cargo de embaixador do Brasil nos Estados Unidos. Segundo ele, a análise jurídica sobre a indicação está sendo realizada no "âmbito palaciano" e, "assim que for finalizada" será feita a indicação formal.

Questionado se o governo estaria segurando a indicação de Eduardo até a conclusão da votação da reforma da Previdência no Senado, o porta-voz disse que o presidente não fez qualquer comentário sobre isso, mas afirmou que "não parece que haverá nenhum tipo de refreamento na indicação de Eduardo Bolsonaro", que é, segundo Rêgo Barros, totalmente habilitado para o cargo.

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O porta-voz também foi questionado sobre a afirmação dada hoje cedo pelo deputado Eduardo Bolsonaro, que defendeu a sinergia entre diplomacia e defesa nacional. Rêgo Barros disse que o Palácio do Planalto não iria comentar, mas afirmou que, nos dias atuais, é consequência entender que os braços da diplomacia têm que trabalhar com os braços militares.

Coaf

Rêgo Barros afirmou ainda que a possibilidade de transferência do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) do Ministério da Economia para o Banco Central está em estudo pela subchefia de Assuntos Jurídicos da Casa Civil, juntamente com o ministério da Economia. "O entendimento é que o governo transforme o Coaf em uma unidade de inteligência financeira", afirmou o porta-voz.

A intenção de transferir o Coaf para o Banco Central foi revelada pelo próprio presidente Jair Bolsonaro na última sexta-feira, 9. Na ocasião, Bolsonaro disse que pretende "tirar o Coaf do jogo político" e que, no Banco Central, o órgão iria fazer o "trabalho sem qualquer suspeição de favorecimento político".

PGR

O porta-voz disse também que o presidente Bolsonaro ainda não tomou sua decisão em relação ao nome que indicará para o comando da Procuradoria-Geral da República (PGR).

"O presidente está avaliando e, nesse contexto, ainda não tomou sua decisão", disse. "Existem muitos bons nomes (ao cargo). O prazo para escolha será o necessário para melhor indicação com vistas ao bem do País."

Rêgo Barros admitiu até mesmo que o prazo dado pelo presidente de definir o nome do novo PGR até sexta-feira, 16, pode ser estendido. "O prazo é o que melhor se adequar à escolha de encontrar a melhor pessoa que ocupará o cargo", insistiu.

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