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Bolsonaro e Tarcísio se reúnem para discutir “mergulho” do ex-presidente na campanha de Nunes

Governador de São Paulo reforçou ataques a Pablo Marçal em propaganda eleitoral do atual prefeito da capital paulista

Brazilian President Jair Bolsonaro (L), on his 67th birthday, raises the arm of Infrastructure Minister Tarcisio de Freitas, during the presentation of heavy machinery powered by clean energy in the gardens of Alvorada Palace in Brasilia, on March 21, 2022. (Photo by EVARISTO SA / AFP) (Photo by EVARISTO SA/AFP via Getty Images) (EVARISTO SA/Getty Images)
Agência o Globo

Agência de notícias

Publicado em 5 de setembro de 2024 às 07h21.

Última atualização em 5 de setembro de 2024 às 07h25.

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), se reuniu com o ex-presidente Jair Bolsonaro na sede do PL em Brasília na tarde desta quarta-feira, 4. O encontro acontece às vésperas dos atos programados pela oposição para o 7 de Setembro, onde o principal mote será o pedido de impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre Moraes.

A reunião também acontece em um momento em que o ex-coach Pablo Marçal (PRTB) passa a se aproximar mais de Bolsonaro e ser uma ameaça maior à campanha de reeleição de Ricardo Nunes (MDB) na Prefeitura de São Paulo, a qual é apoiada por Tarcísio.

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A propaganda eleitoral de Nunes desta quarta-feira trouxe o governador paulista afirmando que o atual prefeito da capital é o único que pode vencer Boulos num eventual segundo turno. “O Pablo é a porta de entrada para o Boulos [candidato do PSOL]”, diz Tarcísio no vídeo.

Aliados de Bolsonaro, no entanto, afastam a possibilidade do ex-presidente “mergulhar” na campanha do ex-coach, em detrimento de Ricardo Nunes. Integrantes do PL afirmam que o atual prefeito de São Paulo tem o apoio irrestrito do PL.

Líder nas pesquisas entre os eleitores bolsonaristas da cidade de São Paulo, Marçal deve comparecer ao ato convocado por Bolsonaro no Sete de Setembro, e dividir o palanque com Nunes.

O candidato do PRTB, no entanto, faz mistério sobre sua presença e evita se comprometer com a principal pauta da manifestação: a de pressionar pela abertura de um processo de impeachment no Senado contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

Publicamente, o candidato justifica a sua postura afirmando que não ganha nada mirando em Moraes e adotando a retórica bolsonarista contra a Justiça no momento em que tenta assumir o comando da cidade. A campanha já admite nos bastidores que ele deve enfrentar uma batalha eleitoral e outra jurídica para manter sua candidatura. Nesse sentido, evitar animosidade pode contar pontos.

Marçal é alvo de 32 representações no Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) desde o dia 6 de agosto, incluindo ações referentes a abuso de poder econômico e uso indevido dos meios de comunicação que podem levar à cassação do seu registro.

Candidatos à prefeitura de São Paulo

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