Brasil

Bernardo: ainda estamos trabalhando no Orçamento 2011

O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, também disse que tentará não adotar gastos significativos

Paulo Bernardo, ministro do Planejamento: ainda não há novos valores para o Bolsa Família (Wilson Dias/AGÊNCIA BRASIL)

Paulo Bernardo, ministro do Planejamento: ainda não há novos valores para o Bolsa Família (Wilson Dias/AGÊNCIA BRASIL)

DR

Da Redação

Publicado em 11 de novembro de 2010 às 08h09.

São Paulo - O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, disse nesta quinta-feira que o governo ainda está trabalhando no Orçamento de 2011 e que tentará não adotar gastos significativos.

Ele também afirmou, ao programa Bom Dia Ministro da Radiobrás, que ainda não há valores para reajustes do salário mínimo ou do programa Bolsa Família.

"Não temos um pacote de medidas fiscais a ser adotado. Nós estamos trabalhando para aprovar o Orçamento para 2011... Ao mesmo tempo, nós estamos interagindo com o Congresso Nacional para evitar que sejam aprovados projetos que signifiquem aumento de gastos, principalmente de grande montante", disse Bernardo.

Ele acrescentou que "se precisar fazer algo para garantir a austeridade, eu vou fazer, para entregar à (presidente eleita) Dilma (Rousseff)" no primeiro ano de seu governo.

Questionado sobre qual seria o próximo reajuste do salário mínimo brasileiro, o ministro respondeu que "não temos previsão de aumento no Orçamento" e que o governo deve persistir em uma política salarial que preserve o poder aquisitivo do trabalhador.

Bernardo disse ainda acreditar que nos próximos quatro anos, durante o governo Dilma, a dívida pública chegue a 30 por cento do Produto Interno Bruto (PIB).

Acompanhe tudo sobre:GovernoGoverno DilmaOrçamento federal

Mais de Brasil

STJ autoriza cultivo de cannabis medicinal no Brasil e dá 6 meses para regulamentação da Anvisa

Elmar desiste da presidência da Câmara e confirma apoio do União Brasil a Hugo Motta

Próximo passo é mobilizar as pessoas para irem às ruas, diz Erika Hilton sobre PEC da escala 6x1

Cobrança no Ibirapuera para treinadores de corrida pode acabar na Justiça; entenda