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Armas em pauta: OAB condena, Onyx defende, Bolsonaro atira

Debate sobre porte de armas volta à tona no mesmo dia em que foi confirmada a quinta vítima fatal do atentado na Catedral Metropolitana de Campinas

Jair Bolsonaro: presidente eleito pratica tiros em stand

Jair Bolsonaro: presidente eleito pratica tiros em stand

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Da Redação

Publicado em 13 de dezembro de 2018 às 05h55.

Última atualização em 13 de dezembro de 2018 às 05h55.

No mesmo dia em que foi confirmada a morte da quinta vítima do ataque a tiros que ocorreu nesta terça-feira na Catedral Metropolitana de Campinas, o debate sobre o porte de armas de fogo no Brasil voltou à tona.

A quinta vítima é Heleno Severo Alves, de 84 anos, que estava internado no Hospital Municipal Dr. Mário Gatti. Ele passou por uma cirurgia após ter sido atingido por dois disparos no tórax e no abdômen. Além de Heleno, as vítimas fatais são Sidnei Vitor Monteiro, de 39 anos, José Eudes Gonzaga, de 68 anos, Cristofer Gonçalves dos Santos, de 38 anos, e Eupídio Alves Coutinho, 51 anos.

Nesta quarta-feira, o presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Claudio Lamachia, reafirmou a posição do órgão contra a flexibilização do acesso à posse e ao porte de armas.

“O que aconteceu em São Paulo é extremamente preocupante e o Brasil precisa ter políticas públicas para o combate desse tipo de situação. Mas não vejo armar as pessoas como uma forma de minimizar problemas na área de segurança pública”, afirmou Lamachia em coletiva de imprensa, ao ser questionado sobre as mortes, durante um evento que reúne governadores eleitos de todo o Brasil para discutir a violência no país.

Ontem, o ministro extraordinário da Transição, Onyx Lorenzoni, afirmou que o tiroteio que terminou com cinco pessoas mortas na Catedral Metropolitana de Campinas (SP) não vai mudar a disposição do futuro governo em liberar a posse de armas de fogo no País. “São coisas completamente diferentes”, disse.

Para Onyx, os governos do PT, com o auxílio do MDB, desrespeitaram a vontade da população que votou contra o desarmamento no referendo sobre o tema em 2005. “O presidente [Jair Bolsonaro] pretende respeitar a vontade expressa pela maioria da população naquele momento, o direito à legítima defesa. Vamos respeitar isso dentro da lei”, disse.

Em meio aos debates, Bolsonaro praticou tiros nesta quarta-feira durante visita ao Comando de Operações Táticas da Polícia Federal, mesmo ainda com bolsa de colostomia, que deve ser retirada no início de 2019.

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