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Após reunião com chanceler, Bolsonaro anuncia visita à Polônia

O presidente também deve aproveitar para viajar à Hungria. Os dois países são os principais expoentes da democracia "iliberal" na Europa

Ernesto Araújo, Bolsonaro e embaixador da Polônia: presidente deve visitar o país ainda no primeiro semestre deste ano (Twitter/Divulgação)
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Da Redação

Publicado em 4 de fevereiro de 2020 às 18h37.

Última atualização em 4 de fevereiro de 2020 às 19h58.

Brasília - O presidente Jair Bolsonaro confirmou, nas redes sociais, que fará visita oficial à Polônia este ano. O anúncio foi feito após reunião entre o presidente brasileiro e o chanceler polonês, Jacek Czaputowicz, no Palácio do Planalto. Segundo um interlocutor do presidente, a ideia é que a viagem aconteça ainda no primeiro semestre de 2020.

Bolsonaro também deve aproveitar para visitar a Hungria. Os dois países, junto com a Itália, viraram expoentes de governos de direita na Europa. Em abril do ano passado, Bolsonaro afirmou que planejava fazer viagem ao Leste Europeu no segundo semestre de 2019. Por questões de agenda, ele não conseguiu viabilizar a visita.

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Um dos filhos do presidente, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), que também é presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional, visitou a Hungria e a Itália em abril de 2019. Na ocasião, criticou a Venezuela e o regime socialista.

O chanceler Ernesto Araújo fez um tour, em maio do ano passado, pela Itália, Hungria e Polônia com o intuito de estreitar os laços e ampliar negócios, principalmente na área de defesa. Além disso, Ernesto preparou terreno para a posterior visita de Bolsonaro.

Comércio bilateral

A Polônia, que integra a União Europeia, é atualmente governada pelo Partido da Lei e Justiça (PiS), que desenvolve uma agenda conservadora no país desde 2015. Eles foram reeleitos no ano passado para mais um mandato à frente do país.

A Polônia ocupa a 44ª posição no ranking de exportações do Brasil. O fluxo de comércio (importações e exportações) entre os dois países foi de US$ 1,37 bilhão em 2019, com saldo comercial favorável ao Brasil. A economia brasileira exporta principalmente minério de ferro e farelo de soja, enquanto os poloneses vendem ao Brasil medicamentos, peças de automóveis, entre outros produtos manufaturados.

(Com Estadão Conteúdo e Agência Brasil)

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