Após financiamento do BNDES, Alckmin apoia CPI sobre o banco
A afirmação foi dada minutos depois de Alckmin assinar um contrato de financiamento do BNDES para a Sabesp ao lado da presidente Dilma Rousseff
Da Redação
Publicado em 25 de junho de 2015 às 13h25.
Brasília - Após receber um financiamento de R$ 747,4 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social ( BNDES ) para uma obra para amenizar a crise hídrica, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin ( PSDB ), afirmou nesta quinta-feira que não vê "nenhum problema" na instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) no Senado para investigar a instituição.
"Não conheço detalhes, mas se tiver argumentação que justifique, não vejo nenhum problema de ele (BNDES) ser investigado", afirmou.
A afirmação foi dada minutos depois de Alckmin assinar um contrato de financiamento do BNDES para a Sabesp ao lado da presidente Dilma Rousseff e do presidente do banco, Luciano Coutinho.
O governo é contra a instalação da CPI, e tem pressionado a base aliada para segurar o início da investigação. Na semana passada, senadores do PSDB e do DEM criticaram o fato de a comissão ainda não ter sido instalada, apesar de já ter cumprido os requisitos estabelecidos, como o número mínimo de assinaturas.
Alckmin, por sua vez, disse que não acompanhava o dia a dia das questões parlamentares, mas destacou que é "tarefa" do Congresso "investigar", e que a oposição tem o dever de "fiscalizar" as ações do governo federal. "Não tenho acompanhado as questões do Congresso no seu dia a dia, até porque não sou parlamentar. Mas, se tem razões, investigue-se. Investigar é sempre bom, para esclarecer e fazer justiça. Acho que investigar faz parte do Parlamento, uma das tarefas do Parlamento é essa. E é tarefa da oposição fiscalizar", afirmou.
Pedaladas
Para falar sobre o caso das pedaladas fiscais investigadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU), Alckmin adotou um tom mais moderado do que o usado por outros correligionários. Enquanto o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), diz que a presidente tem de ser condenada pelo caso, o governador paulista limitou-se a dizer que a situação precisava ser esclarecida.
"Acho que esclarecer é sempre importante, até para se fazer justiça", disse. Na semana passada, o Tribunal de Contas deu 30 dias para que Dilma de explicações sobre as irregularidades encontradas pela fiscalização.
Brasília - Após receber um financiamento de R$ 747,4 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social ( BNDES ) para uma obra para amenizar a crise hídrica, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin ( PSDB ), afirmou nesta quinta-feira que não vê "nenhum problema" na instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) no Senado para investigar a instituição.
"Não conheço detalhes, mas se tiver argumentação que justifique, não vejo nenhum problema de ele (BNDES) ser investigado", afirmou.
A afirmação foi dada minutos depois de Alckmin assinar um contrato de financiamento do BNDES para a Sabesp ao lado da presidente Dilma Rousseff e do presidente do banco, Luciano Coutinho.
O governo é contra a instalação da CPI, e tem pressionado a base aliada para segurar o início da investigação. Na semana passada, senadores do PSDB e do DEM criticaram o fato de a comissão ainda não ter sido instalada, apesar de já ter cumprido os requisitos estabelecidos, como o número mínimo de assinaturas.
Alckmin, por sua vez, disse que não acompanhava o dia a dia das questões parlamentares, mas destacou que é "tarefa" do Congresso "investigar", e que a oposição tem o dever de "fiscalizar" as ações do governo federal. "Não tenho acompanhado as questões do Congresso no seu dia a dia, até porque não sou parlamentar. Mas, se tem razões, investigue-se. Investigar é sempre bom, para esclarecer e fazer justiça. Acho que investigar faz parte do Parlamento, uma das tarefas do Parlamento é essa. E é tarefa da oposição fiscalizar", afirmou.
Pedaladas
Para falar sobre o caso das pedaladas fiscais investigadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU), Alckmin adotou um tom mais moderado do que o usado por outros correligionários. Enquanto o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), diz que a presidente tem de ser condenada pelo caso, o governador paulista limitou-se a dizer que a situação precisava ser esclarecida.
"Acho que esclarecer é sempre importante, até para se fazer justiça", disse. Na semana passada, o Tribunal de Contas deu 30 dias para que Dilma de explicações sobre as irregularidades encontradas pela fiscalização.