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Amoêdo critica Mourão e fala em "liberdade de escolha" para trabalhador

"A liberdade é diferente de tirar (os direitos) do trabalhador, porque isso já faz parte do seu salário", disse presidenciável do partido Novo

João Amoêdo: presidenciável, em agenda no Rio Grande do Sul, criticou fala do vice-presidente de Jair Bolsonaro sobre 13º (Patricia Monteiro/Bloomberg)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 28 de setembro de 2018 às 18h55.

Novo Hamburgo - Em agenda no Rio Grande do Sul, o candidato do Novo à Presidência, João Amoêdo , criticou a fala de Hamilton Mourão (PRTB), candidato a vice de Jair Bolsonaro (PSL), sobre as "jabuticabas brasileiras" e afirmou defender "liberdade" com relação ao 13º salário e abono de férias. "A liberdade é diferente de tirar (os direitos) do trabalhador, porque isso já faz parte do seu salário", disse a jornalistas antes de evento para militantes na cidade de Novo Hamburgo, região metropolitana de Porto Alegre, nesta sexta-feira, 28.

"Defendemos que o cidadão tenha o direito de receber o 13º junto com o salário, de vender as férias do jeito que ele quiser, mas não de eliminar isso, porque é um direito dele, fruto do trabalho", afirmou Amoêdo. O candidato também falou em "dar liberdade" para a questão do Fundo de Garantia.

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O presidenciável esteve acompanhado do candidato a governador do Rio Grande do Sul pelo Novo, Mateus Bandeira, do postulante a vice-governador, Bruno Miragem, e de candidatos a deputado federal e estadual do partido no RS.

Sobre a união de candidaturas "não extremistas" proposta por Fernando Henrique Cardoso, Amoêdo comentou ser "pouco provável que isso aconteça". Segundo ele, o fato de estar na reta final da eleição e a questão ideológica impedem que isso ocorra.

O presidenciável também criticou o PSDB pelos acordos feitos para as eleições 2018. "Nunca faríamos coligação como fez o PSDB por conta de tempo de televisão, mesmo com ex-mensaleiros. Para o Novo fazer alianças deveria ter muito claro os princípios e os valores semelhantes", afirmou Amoêdo.

Questionado sobre como pretende ajudar Estados que atravessam crise financeira, como o Rio Grande do Sul, o candidato disse que o governo federal pode "ajudar um pouco na renegociação da dívida pública, dando mais prazo para ser quitado", mas colocou que o mais importante seria um governador "que fizesse o dever de casa"."Um governador que comece a vender as empresas estatais que não precisam existir, faça um equilíbrio das contas, uma reforma da previdência, para que ele possa atender as necessidades da população", afirmou.

Depois de Novo Hamburgo, Amoêdo cumpre agenda na cidade de Passo Fundo, região norte do RS, juntamente com o ex-técnico da seleção brasileira de vôlei Bernardinho. Amanhã, o presidenciável tem agenda em Porto Alegre.

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