Geraldo Alckmin: Alckmin disse que 70 pessoas foram presas e que foi decretada prisão de uma delas porque foi comprovada participação no ataque ao coronel Reynaldo Simões Rossi (Marcelo Camargo/ABr)
Da Redação
Publicado em 28 de outubro de 2013 às 15h07.
São Paulo - O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), negou nesta segunda-feira, 28, desavenças com a polícia. Reportagem publicada neste domingo, 27, pelo jornal O Estado de S. Paulo afirmava que policiais estavam em pé de guerra com o governador.
Segundo a matéria, críticas da categoria englobam demissões tomadas nos protestos em junho e mudança na cúpula da Segurança.
"Isso não tem a menor procedência", afirmou ele no 19º Salão Internacional do Transporte (Fenatran).
Sobre as recentes manifestações, que culminaram com depredação de patrimônio público e o espancamento do coronel da Polícia Militar Reynaldo Simões Rossi, o governador disse que é preciso separar o joio do trigo, isto é, os manifestantes dos vândalos.
Alckmin disse que 70 pessoas foram presas e que foi decretada a prisão de uma delas porque foi comprovada sua participação no ataque ao coronel.
O secretário de Segurança Pública do Estado de São Paulo, Fernando Grella Vieira, negou que haverá mudança da estratégia da polícia em relação aos protestos de rua.
A ideia, segundo ele, é continuar identificando quem comete crimes para que haja punição.
"E procurar nessa investigação maior, que está verificando todos os elementos de provas colhidas desde a primeira manifestação, quais são os reais participantes, os líderes desse movimento (black blocs), para uma responsabilização mais séria, inclusive com prisão."
Ele alegou investigação sigilosa para não tratar das medidas que a polícia vem tomando nas redes sociais.
No evento, ele também lamentou a morte do adolescente Douglas Rodrigues neste domingo, em ação policial na zona norte da capital paulista.
"O policial já está preso. A Corregedoria também já está atuando para apurar o mais rápido possível esse fato. Nossa solidariedade à família".