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Alckmin critica fechamento de questão pela reforma da Previdência

Governador de São Paulo disse ser a favor da reforma, mas que o caminho da aprovação deve ser por convencimento

Geraldo Alckmin: "em oito anos como deputado federal, nunca vi fechamento de questão. O caminho é o convencimento, quem decide isso é a bancada" (Rovena Rosa/Agência Brasil)

Geraldo Alckmin: "em oito anos como deputado federal, nunca vi fechamento de questão. O caminho é o convencimento, quem decide isso é a bancada" (Rovena Rosa/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 6 de dezembro de 2017 às 14h14.

São Paulo - O governador Geraldo Alckmin (PSDB) reiterou nesta quarta-feira, 6, sua posição favorável à reforma da Previdência, mas lembrou que o fechamento de questão é uma decisão dos deputados do partido.

"Ontem ouvi os deputados e deixei clara minha posição. Sou a favor da reforma", disse Alckmin, que esteve em Brasília na véspera.

"(Mas) em oito anos como deputado federal, nunca vi fechamento de questão. O caminho é o convencimento, quem decide isso é a bancada", acrescentou.

O PSDB realiza sua convenção nacional neste final de semana, na qual o nome de Alckmin deve ser oficializado como presidente da legenda.

Sobre as prévias para candidato à presidência da República, Alckmin declarou que defende um modelo com participação de todos os filiados.

"Mas precisa só verificar a questão operacional, são mais de 5,5 mil municípios no Brasil", disse o governador, que deve disputar a vaga com o prefeito de Manaus, Arthur Virgílio.

Trens

Alckmin participou nesta quarta da cerimônia de entrega de dois novos trens da linha 7-Rubi da CPTM. Depois, ele visitou as obras de restauração do Museu da Língua Portuguesa, que está fechado em razão de um incêndio que atingiu o prédio, em dezembro de 2015. A previsão é que ele reabra no início de 2019.

Sobre o atraso na entrega dos trens, o tucano afirmou que não é só o governo que passa por dificuldades, mas também as empresas, e citou o exemplo da linha 17-Ouro, que teve uma dos lotes devolvidos pela empresa que ganhou a concorrência.

"Os dois lados têm problemas, quando o dinheiro diminui, reduz o ritmo das obras. Por causa da crise, deixamos de arrecadar R$ 27 milhões", minimizou.

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