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AGU afirma que tinha direito de falar em comissão

O presidente da comissão, deputado Rogério Rosso (PSD-DF), porém, rejeitou a intervenção do substituto da Advocacia-Geral da União


	Comissão do Impeachment: parlamentares chegaram a hostilizar o advogado aos gritos de "rua", "vagabundo" e "pelego"
 (Evaristo Sá / AFP)

Comissão do Impeachment: parlamentares chegaram a hostilizar o advogado aos gritos de "rua", "vagabundo" e "pelego" (Evaristo Sá / AFP)

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Da Redação

Publicado em 6 de abril de 2016 às 20h41.

Brasília - A Advocacia-Geral da União (AGU) defendeu nesta quarta-feira, 6, que o representante do órgão teria direito de se manifestar durante a leitura do relatório na comissão que analisa o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

"Entre esses direitos (da AGU), estão o de usar da palavra, pela ordem, em qualquer juízo ou tribunal, mediante intervenção sumária, para esclarecer equívoco ou dúvida surgida com relação a fatos, documentos ou afirmações", diz o texto.

O presidente da comissão, deputado Rogério Rosso (PSD-DF), porém, rejeitou a intervenção do substituto da Advocacia-Geral da União, Fernando Luiz Albuquerque Faria. Rosso afirmou que ele poderia ficar na comissão, mas sem se manifestar.

Parlamentares chegaram a hostilizar o advogado aos gritos de "rua", "vagabundo" e "pelego". Ele se revoltou e respondeu às ofensas com dedo em riste.

Faria representou o advogado-geral da união, José Eduardo Cardozo. O ministro havia comparecido à comissão na última segunda-feira, para apresentar a defesa da presidente ao colegiado.

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