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2º mandato de Dilma será mais difícil, diz Eurasia

Cientista político ponderou que, mesmo diante de dificuldades e escândalos, discussão sobre possibilidade de impeachment da presidente Dilma é "muito prematura"

Dilma: cientista política afirmou que governabilidade da petista será mais complicada a partir de 2015 (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de outubro de 2014 às 16h17.

São Paulo - O cientista político Christopher Garman, diretor do Eurasia Group para mercados emergentes, prevê que o segundo mandato da presidente Dilma Rousseff será politicamente mais difícil.

Em teleconferência para analisar o cenário pós- eleições , ele afirmou que a governabilidade da petista será mais complicada a partir de 2015 diante de um grau de lealdade estreito, do fortalecimento da oposição e de uma fragmentação partidária maior, que provocam um aumento do custo de transação para construir a coalizão no Congresso Nacional.

De acordo com o especialista, mais grave do que isso será a repercussão política dos índices de aprovação de Dilma caindo diante do cenário econômico desfavorável.

Ele citou ainda o caso da crise na Petrobras, cujos detalhes das denúncias delatadas pelo doleiro Alberto Youssef e pelo ex-diretor de Abastecimento da estatal Paulo Roberto Costa devem vir a público a partir do próximo ano.

Garman avaliou, porém, que é difícil mensurar esse impacto neste momento e que tudo vai depender do alcance e gravidade das denúncias.

O cientista político ponderou que, mesmo diante de todas as dificuldades e escândalos, a discussão sobre a possibilidade de impeachment da presidente Dilma é "muito prematura".

"Para ter um evento como esse, precisa ter um quadro econômico muito adverso e uma crise política muito aguda", afirmou, dizendo que não enxerga essas condições no momento.

De acordo com ele, o cenário mais provável até agora é uma lenta e gradual queda na aprovação ao longo de 2015 e 2016.

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De acordo com o especialista, mais grave do que isso será a repercussão política dos índices de aprovação de Dilma caindo diante do cenário econômico desfavorável.

Ele citou ainda o caso da crise na Petrobras, cujos detalhes das denúncias delatadas pelo doleiro Alberto Youssef e pelo ex-diretor de Abastecimento da estatal Paulo Roberto Costa devem vir a público a partir do próximo ano.

Garman avaliou, porém, que é difícil mensurar esse impacto neste momento e que tudo vai depender do alcance e gravidade das denúncias.

O cientista político ponderou que, mesmo diante de todas as dificuldades e escândalos, a discussão sobre a possibilidade de impeachment da presidente Dilma é "muito prematura".

"Para ter um evento como esse, precisa ter um quadro econômico muito adverso e uma crise política muito aguda", afirmou, dizendo que não enxerga essas condições no momento.

De acordo com ele, o cenário mais provável até agora é uma lenta e gradual queda na aprovação ao longo de 2015 e 2016.

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