11 tremores de baixa magnitude precederam ruptura em Mariana
Os eventos, de pequena magnitude, ocorreram na região que compreende as cidades de Itabira, Itabirinha e Mariana, disse, num raio de cerca de 100 quilômetros
Da Redação
Publicado em 6 de novembro de 2015 às 16h31.
Brasília - Horas antes da ruptura das duas barragens em Mariana , 11 abalos sísmicos foram identificados na região, afirmou o professor do Observatório de Sismologia da Universidade de Brasília ( UnB ), George Sand França.
Os eventos, de pequena magnitude, ocorreram na região que compreende as cidades de Itabira, Itabirinha e Mariana, disse, num raio de cerca de 100 quilômetros.
De acordo com o professor, os mais próximos do local do acidente foram identificados às 14h12 e 14h13, com magnitude de 2,5 e 2,7 graus, respectivamente - portanto, duas horas antes do rompimento da barragem. França, no entanto, afirmou que a magnitude dos eventos foi baixa.
"Por si só, esses abalos não podem ser considerados como causa do acidente", disse. "Eles podem se somar a outros problemas, mas os abalos não foram decisivos."
Ele observou que obras de engenharia de estruturas semelhantes têm capacidade de suportar tremores com até o dobro de magnitude, 5 graus.
O professor contou que na região não é incomum a ocorrência de pequenos tremores. Em abril, por exemplo, foram identificadas duas ocorrências com magnitude de 2,5 e 3 graus
Brasília - Horas antes da ruptura das duas barragens em Mariana , 11 abalos sísmicos foram identificados na região, afirmou o professor do Observatório de Sismologia da Universidade de Brasília ( UnB ), George Sand França.
Os eventos, de pequena magnitude, ocorreram na região que compreende as cidades de Itabira, Itabirinha e Mariana, disse, num raio de cerca de 100 quilômetros.
De acordo com o professor, os mais próximos do local do acidente foram identificados às 14h12 e 14h13, com magnitude de 2,5 e 2,7 graus, respectivamente - portanto, duas horas antes do rompimento da barragem. França, no entanto, afirmou que a magnitude dos eventos foi baixa.
"Por si só, esses abalos não podem ser considerados como causa do acidente", disse. "Eles podem se somar a outros problemas, mas os abalos não foram decisivos."
Ele observou que obras de engenharia de estruturas semelhantes têm capacidade de suportar tremores com até o dobro de magnitude, 5 graus.
O professor contou que na região não é incomum a ocorrência de pequenos tremores. Em abril, por exemplo, foram identificadas duas ocorrências com magnitude de 2,5 e 3 graus