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Transformação digital no campo pode elevar produção em 60%

Projeto da TIM para conectar o agronegócio já está presente em mais de 12 milhões de hectares e beneficiou 485 cidades em território rural

Paulo Humberto Gouveia, diretor de soluções corporativas da TIM: operadora é líder na cobertura 4G no campo, com 12 milhões de hectares conectados (TIM/Divulgação)

Paulo Humberto Gouveia, diretor de soluções corporativas da TIM: operadora é líder na cobertura 4G no campo, com 12 milhões de hectares conectados (TIM/Divulgação)

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Publicado em 25 de novembro de 2022 às 08h30.

Última atualização em 25 de novembro de 2022 às 10h16.

Representando 27% do PIB brasileiro, a agricultura é reconhecida pelo uso intensivo de tecnologias que incluem equipamentos e processos de cultivo avançados. A produtividade, contudo, pode aumentar ainda mais com os benefícios da conectividade rural.

A TIM, conforme explica na entrevista Paulo Humberto Gouveia, diretor de soluções corporativas da operadora, tem atuado em várias frentes para levar conectividade móvel de alta velocidade para o campo e ajudar na transformação digital do agronegócio. Confira como a empresa pretende fazer isso na entrevista a seguir.

De que forma a TIM vem contribuindo para que o campo desenvolva aplicações, fruto da maior conexão, que elevem a produção?

Paulo Humberto Gouveia – Desenvolvemos várias alianças estratégicas e parcerias para fomentar soluções e promover, por meio do uso das tecnologias móveis, a digitalização e automação do campo. Estamos há quatro anos inseridos no ecossistema do Agro, pela nossa participação na associação ConectarAGRO, e hoje nos sentimos como parte do processo produtivo do agronegócio e não apenas uma empresa de telecomunicações. A TIM ouve o agronegócio, leva a conexão e ajuda na jornada digital que o produtor rural precisa percorrer.

Que tipo de tecnologia a TIM leva ao campo e como ela pode ser usada pelo agronegócio para melhorar o processo de produção?

Como são áreas extensas, o LTE 4G é o mais adequado porque trabalha na frequência 700 MHz, que tem alcance maior do que o 5G. Na Jalles Machado, produtora de açúcar e nosso primeiro projeto, os apontamentos feitos em caderno e papel passaram a ser pelo celular e com transmissão em tempo real, ajudando na tomada de decisão. Hoje, na Jalles há estações meteorológicas e dashboard da planta da usina, e tudo interligado. Na Citrosuco, foram conectadas as indústrias, as fazendas e os terminais logísticos do porto, um projeto que cobriu 8% da área total do Estado de São Paulo.

Plantação de laranja: na Citrosuco, a TIM ajudou a conectar a indústria a fazendas e terminais logísticos (TIM/Divulgação)

Quais são os benefícios finais da transformação digital no campo e do uso de ferramentas como IA, robotização e cloud computing, entre outras?

O controle digital do processo reduz o consumo de água e permite um uso mais racional do defensivo agrícola, que, se for aplicado no momento errado, pode ser um gasto improdutivo. O maquinário exige um investimento alto, com monitoramento remoto e manutenções preditivas proporcionando ganhos de eficiência e vida útil.

Em que estágio se encontra hoje a conectividade no campo?

A TIM é líder em cobertura móvel, presente em 5.501 cidades, mas a área urbana representa menos de 10% do território nacional. Somos líder na cobertura 4G no campo com 12 milhões de hectares conectados. Já beneficiamos 12 estados diferentes e 485 cidades em território rural. O avanço é grande, mas há muito o que fazer ainda.

O Brasil é considerado o maior celeiro do mundo. Quanto podemos avançar com ganhos de produtividade, fruto da transformação digital? 

Informações de parceiros nossos do ConectarAgro dizem que o uso intensivo de tecnologias pode elevar a produtividade em até 60%. Isso é muito bom porque preservamos o meio ambiente e, sendo melhores ainda no que já somos, produzimos alimentos.

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