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Soja atinge máxima de três semanas com calor excessivo nos EUA

Mercado terá uma visão mais clara sobre o potencial de rendimento da safra americana a partir desta semana, com o início do Pro Farmer Crop Tour, equivalente ao Rally da Safra no Brasil

Colheita na plantação de soja nos Estados Unidos (Scott Olson / Equipa/Getty Images)

Colheita na plantação de soja nos Estados Unidos (Scott Olson / Equipa/Getty Images)

Bloomberg
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Agência de notícias

Publicado em 21 de agosto de 2023 às 11h30.

Os futuros de soja em Chicago atingiram a cotação mais alta desde o final de julho, em meio a uma onda de calor que ameaça as lavouras nos EUA.

Partes de estados como Iowa, Illinois e Nebraska, grandes produtores de milho e soja, estão sob alertas de calor excessivo. Embora a segunda metade de agosto costume ser quente na região, espera-se que as temperaturas quebrem vários recordes diários e possivelmente mensais, segundo o serviço de meteorologia do governo.

Leia mais: El Niño: como o fenômeno climático impacta a agricultura?

Calor excessivo aumenta os preços das safras

O calor excessivo pode durar mais de uma semana e está elevando os preços das safras, disse a Agritel, com sede em Paris. O clima é uma preocupação em especial para a soja, pois as lavouras ainda estão em uma fase crucial de desenvolvimento — enquanto a maior parte do milho já encerrou a fase de polinização.

O mercado terá uma visão mais clara sobre o potencial de rendimento da safra americana a partir desta semana, com o início do Pro Farmer Crop Tour, equivalente ao Rally da Safra no Brasil, com visitas de especialistas às lavouras em todo o país.

As condições das lavouras haviam melhorado nas últimas semanas quando a chuvas atingiram o cinturão agrícola do país, amenizando o impacto da seca no início do verão no hemisfério norte.

Os futuros de soja em Chicago subiram até 2,1%, para US$ 13,81 o bushel, a cotação mais alta desde 28 de julho.

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