As exportações brasileiras de carne de frango cresceram 7,3% em julho, de acordo com dados reportados nesta sexta-feira, 9, pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). Segundo a entidade, os embarques somaram 463,6 mil toneladas no mês passado.
A receita com as exportações de carne de frango aumentou 3,6% em relação ao mesmo período de 2023 e alcançou US$ 889, 2 milhões.
A expectativa era de que as exportações da proteína brasileira recuassem em julho devido ao autoembargo promovido pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) após a confirmação de um caso de doença de Newcastle em uma ave de uma granja em Anta Gorda, Rio Grande do Sul.
"A capilaridade das exportações brasileiras ajudaram a evitar os impactos. O que não foi embarcado para determinados países acabou redirecionado a outros", disse a Abpa à EXAME.
Por outro lado, no acumulado dos primeiros sete meses do ano (de janeiro a julho),o volume exportado recuou 0,3% ante o mesmo período do ano passado e alcançou 3,052 milhões de tonelada. A queda no número dos embarques refletiu na receita que recuou 8,33% no período, com US$ 5,525 bilhões.
“O cenário internacional está positivo para as exportações brasileiras de carne de frango, especialmente em um contexto de redução significativa dos volumes embarcados pelos EUA, nosso principal concorrente, durante este ano de 2024”, afirma o diretor de mercados da Abpa, Luís Rua.
China lidera as importações
A China foi o país que mais importou a carne de frango brasileira em julho, com 61 mil toneladas, montante 20,1% superior ao registrado no mesmo período de 2023. Em segundo lugar, o Japão desembarcou 47,3 mil toneladas, alta de 26% ante julho do ano passado.
Em contrapartida, Emirados Arábes Unidos e União Europeia registraram queda de 16,6% e 5,6% nas importações da proteína brasileira, com 38,7 e 16,9 mil toneladas, respectivamente.
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Plantação de soja no Mato Grosso: a colheita de grãos cresceu 577% em 50 anos
(No primeiro semestre de 2024, o complexo soja liderou os embarques)
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Desembarque da soja brasileira no porto de Nantong, na China
(O complexo da oleaginosa movimentou US$ 33,53 bilhões no período)
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Soja
(O que representou 40,7% do total exportado)
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Frigorífico
(Em 2º lugar nas exportações aparece o setor de carnes)
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Homem cercado de porcos no celeiro de uma fazenda
(O setor embarcou US$ 11,81 bilhões)
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(O que representou a 14,3% das exportações do agro brasileiro.)
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Biomassa da cana poderia responder por 30% da geração de energia do país
(O complexo sucroalcooleiro registrou US$ 9,22 bilhões.)
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Colhedora de cana de açúcar
(O que correspondeu a 11,2% do total embarcado pelo agro no 1º semestre)
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Áreas de reflorestamento com plantação de eucalipto
(Os produtos florestais somaram US$ 8,34 bilhões)
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(Os produtos florestais registraram um crescimento de 11,9% no primeiro semestre deste ano)
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FÁBRICA DE CELULOSE: bloco europeu autorizou a formação, marcada para 14 de janeiro do ano que vem. / Fabiano Accorsi
(A celulose foi responsável por 59,6% desse total, com US$ 4,97 bilhões – alta anual de 19,5%)
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Serra do Cabral, em MG: Cedro caminha para se tornar uma das maiores produtoras de café do país (Cedro/Divulgação)
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Fazenda de Café do Grupo Cedro em Minas Gerais - agricultor - agricultura - agronegocios - agro - lavoura - maquinas - plantação -
Foto: Leandro Fonseca
data: 20/06/2023
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Lavoura de algodão no Mato Grosso: alternativa à soja pelo maior potencial produtivo
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Produção de algodão em Luiz Eduardo Magalhães
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Colheita de Algodão
(Com 1,39 milhão de toneladas exportadas, um crescimento de 228%.)