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Brasil estrutura rede de diagnóstico de peste suína africana

Doença viral que não oferece risco à saúde humana, mas pode dizimar criações de suínos por ser altamente transmissível

Criação de suínos no Paraná: doença que mata porcos foi identificada no continente americano (Rodolfo Buhrer/Reuters)

Criação de suínos no Paraná: doença que mata porcos foi identificada no continente americano (Rodolfo Buhrer/Reuters)

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Reuters

Publicado em 17 de agosto de 2021 às 16h45.

A Rede de Laboratórios Federais de Defesa Agropecuária (Rede LFDA) está apta a identificar eventuais casos de vírus da peste suína africana (PSA) no Brasil, um passo importante entre as medidas de vigilância para permitir uma rápida reação se a doença aparecer no país.

O registro de focos da doença na República Dominicana, o que mostra que o vírus já está no continente americano, deixou a indústria em alerta. Um comitê com a participação da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) foi instalado neste mês para debater estratégias de prevenção.

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"A chegada da PSA ao continente americano, confirmada em julho, aumenta o estado de atenção com intensificação das medidas para prevenir a introdução da doença no Brasil", afirmou o Ministério da Agricultura em nota nesta terça-feira.

A peste suína africana é uma doença viral que não oferece risco à saúde humana, mas pode dizimar criações de suíno, pois é altamente transmissível.

No hipótese de suspeita do vírus que já dizimou o rebanho chinês, a unidade de Minas Gerais (LFDA-MG) será o laboratório oficial do ministério, que realizará o diagnóstico, disse a pasta.

O ministério afirmou que desde 2018, quando a PSA se disseminou na China e outros países da Ásia e Europa, vem sendo desenvolvidas ações para fortalecer as capacidades de prevenção do ingresso do vírus da PSA no país, visando a detecção e diagnóstico precoces e resposta rápida a eventuais incursões da doença no Brasil.

A pasta ainda disse que a padronização e verificações dos métodos de diagnóstico vêm sendo trabalhadas pelo laboratório em Minas Gerais desde 2015, tendo sido concluída a validação completa de suas técnicas moleculares para identificação da doença em outubro de 2020.

A ampliação para realização do diagnóstico em outros laboratórios da Rede LFDA também já está sendo discutida no ministério.

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