Apoio:
Shandong, província da China: até 2032 as importações de soja da China devem se estabilizar (Han Jiajun/VCG/Getty Images)
Repórter de agro e macroeconomia
Publicado em 24 de dezembro de 2024 às 09h22.
Última atualização em 24 de dezembro de 2024 às 09h22.
O Brasil, um dos principais players do agronegócio mundial, alcançou um marco histórico com a abertura de 300 novos mercados internacionais em menos de dois anos, anunciou nesta terça-feira, 24, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).
Segundo a pasta, o resultado foi obtido por meio de uma parceria entre o Mapa e o Ministério das Relações Exteriores (MRE). Desde o início do terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, 62 novos destinos foram adicionados à pauta exportadora brasileira, informou o ministério em nota.
“São 300 mercados abertos, gerando emprego e oportunidades para nossos agricultores, pecuaristas e todos os que fazem parte dessa cadeia produtiva. Em 2025, seguiremos com o mesmo empenho e determinação, buscando ainda mais conquistas para o agro”, destacou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.
Além das exportações tradicionais de carnes e grãos, o Mapa ressaltou a inclusão de novos itens na pauta internacional, como embriões, gergelim, uvas frescas, erva-mate, sorgo, açaí em pó, sementes, noz-pecã e produtos de reciclagem animal, como penas de aves, que agora têm espaço em mercados estrangeiros.
Outro avanço significativo foi a ampliação da rede de adidos agrícolas, com a criação de 11 novos postos estratégicos, totalizando 40 representantes brasileiros no exterior.
“Para 2025, reforçaremos ainda mais as ações de promoção comercial em parceria com a ApexBrasil e o MRE, para que todas as oportunidades geradas possam ser efetivadas”, afirmou o secretário de Comércio e Relações Internacionais, Luís Rua.