Exame Logo

Petróleo ajuda Bovespa, DIs curtos sobem após Tombini

São Paulo - A Bovespa conseguiu quebrar uma sequência de cinco quedas nesta sexta-feira, enquanto o dólar voltou a cair ante o real. Nos juros futuros, houve reversão do movimento, com as taxas curtas passando a subir após fala do presidente do Banco Central. Em Washington, Alexandre Tombini disse que o país se encontra no […]

EXAME.com (EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de abril de 2011 às 18h08.

São Paulo - A Bovespa conseguiu quebrar uma sequência de cinco quedas nesta sexta-feira, enquanto o dólar voltou a cair ante o real. Nos juros futuros, houve reversão do movimento, com as taxas curtas passando a subir após fala do presidente do Banco Central.

Em Washington, Alexandre Tombini disse que o país se encontra no meio de um ciclo de aperto monetário e os fluxos de capital são inflacionários e podem afetar a estabilidade financeira [ID:nN15228227].

Os comentários reforçaram apostas de que o Comitê de Política Monetária (Copom) eleve a Selic na próxima quarta-feira em 0,5 ponto percentual. Segundo pesquisa Reuters, contudo, parte do mercado mira um acréscimo de 0,25 ponto.

A possibilidade de que o governo reduza um tributo e abra caminho para um reajuste da gasolina ajudou a Petrobras a fechar em alta, em meio à alta dos preços do petróleo. Na contramão, os papéis da Vale recuaram em uma sessão volátil após o aumento da inflação chinesa a 5,4 por cento em março sugerir que o banco central do país asiático reforçará o aperto monetário e, assim, reduzir a demanda por matérias-primas como ferro e aço.

Em Nova York, investidores utilizaram dados macroeconômicos melhores que o esperado como argumento para comprar ações.

Um relatório do governo mostrou que a inflação nos Estados Unidos continuou comportada em março, enquanto a confiança do consumidor em abril subiu mais que o esperado. Investidores temiam que o aumento nos custos de energia abatesse o sentimento dos consumidores [ID:nN15216731].

O setor de tecnologia, no entanto, foi pressionado pelo salto de 54 por cento nos gastos do Google no primeiro trimestre, alimentando preocupações com a possibilidade de que o novo presidente-executivo esteja desconsiderando o lucro, em busca de crescimento no faturamento [ID:nN15205465].

No front cambial, o dólar subiu frente a uma cesta de divisas <.DXY>, influenciado pela queda do euro devido a renovados temores com uma crise de dívida na região após a Moody's ter rebaixado o rating da Irlanda a um grau pouco acima do especulativo.

Veja a variação dos principais mercados nesta sexta-feira: CÂMBIO O dólar terminou a 1,578 real, em queda de 0,13 por cento frente ao fechamento anterior.

BOVESPA <.BVSP> O Ibovespa subiu 0,61 por cento, para 66.684 pontos. O volume financeiro na bolsa foi de 6,11 bilhões de reais.

ADRs BRASILEIROS <.BR20> O índice dos principais ADRs brasileiros avançou 0,55 por cento, a 37.612 pontos.

JUROS <0#2DIJ:> No call das 16h, o DI janeiro de 2012 apontava 12,28 por cento ao ano, ante 12,25 por cento no ajuste anterior.

EURO A moeda comum europeia era cotada a 1,4427 dólar, ante 1,4488 dólar no fechamento anterior nas operações norte-americanas.

GLOBAL 40 O título de referência dos mercados emergentes, o Global 40, subia a 134,438 por cento do valor de face, oferecendo rendimento de 2,54 por cento ao ano.

RISCO-PAÍS <11EMJ> O risco Brasil caía 1 ponto, para 170 pontos-básicos. O EMBI+ subia 2 pontos, a 263 pontos-básicos.

BOLSAS DOS EUA O índice Dow Jones <.DJI> teve alta de 0,46 por cento, a 12.341 pontos; o S&P 500 <.SPX> ganhou 0,39 por cento, a 1.319 pontos, e o Nasdaq <.IXIC> avançou 0,16 por cento, a 2.764 pontos.

PETRÓLEO Na Nymex, o contrato de petróleo de vencimento mais próximo subiu 1,55 dólar, ou 1,43 por cento, a 109,66 dólares por barril.

TREASURIES DE 10 ANOS O preço dos títulos do Tesouro norte-americano de 10 anos, referência do mercado, tinha alta, oferecendo rendimento de 3,412 por cento ante 3,496 por cento no fechamento anterior.

Veja também

São Paulo - A Bovespa conseguiu quebrar uma sequência de cinco quedas nesta sexta-feira, enquanto o dólar voltou a cair ante o real. Nos juros futuros, houve reversão do movimento, com as taxas curtas passando a subir após fala do presidente do Banco Central.

Em Washington, Alexandre Tombini disse que o país se encontra no meio de um ciclo de aperto monetário e os fluxos de capital são inflacionários e podem afetar a estabilidade financeira [ID:nN15228227].

Os comentários reforçaram apostas de que o Comitê de Política Monetária (Copom) eleve a Selic na próxima quarta-feira em 0,5 ponto percentual. Segundo pesquisa Reuters, contudo, parte do mercado mira um acréscimo de 0,25 ponto.

A possibilidade de que o governo reduza um tributo e abra caminho para um reajuste da gasolina ajudou a Petrobras a fechar em alta, em meio à alta dos preços do petróleo. Na contramão, os papéis da Vale recuaram em uma sessão volátil após o aumento da inflação chinesa a 5,4 por cento em março sugerir que o banco central do país asiático reforçará o aperto monetário e, assim, reduzir a demanda por matérias-primas como ferro e aço.

Em Nova York, investidores utilizaram dados macroeconômicos melhores que o esperado como argumento para comprar ações.

Um relatório do governo mostrou que a inflação nos Estados Unidos continuou comportada em março, enquanto a confiança do consumidor em abril subiu mais que o esperado. Investidores temiam que o aumento nos custos de energia abatesse o sentimento dos consumidores [ID:nN15216731].

O setor de tecnologia, no entanto, foi pressionado pelo salto de 54 por cento nos gastos do Google no primeiro trimestre, alimentando preocupações com a possibilidade de que o novo presidente-executivo esteja desconsiderando o lucro, em busca de crescimento no faturamento [ID:nN15205465].

No front cambial, o dólar subiu frente a uma cesta de divisas <.DXY>, influenciado pela queda do euro devido a renovados temores com uma crise de dívida na região após a Moody's ter rebaixado o rating da Irlanda a um grau pouco acima do especulativo.

Veja a variação dos principais mercados nesta sexta-feira: CÂMBIO O dólar terminou a 1,578 real, em queda de 0,13 por cento frente ao fechamento anterior.

BOVESPA <.BVSP> O Ibovespa subiu 0,61 por cento, para 66.684 pontos. O volume financeiro na bolsa foi de 6,11 bilhões de reais.

ADRs BRASILEIROS <.BR20> O índice dos principais ADRs brasileiros avançou 0,55 por cento, a 37.612 pontos.

JUROS <0#2DIJ:> No call das 16h, o DI janeiro de 2012 apontava 12,28 por cento ao ano, ante 12,25 por cento no ajuste anterior.

EURO A moeda comum europeia era cotada a 1,4427 dólar, ante 1,4488 dólar no fechamento anterior nas operações norte-americanas.

GLOBAL 40 O título de referência dos mercados emergentes, o Global 40, subia a 134,438 por cento do valor de face, oferecendo rendimento de 2,54 por cento ao ano.

RISCO-PAÍS <11EMJ> O risco Brasil caía 1 ponto, para 170 pontos-básicos. O EMBI+ subia 2 pontos, a 263 pontos-básicos.

BOLSAS DOS EUA O índice Dow Jones <.DJI> teve alta de 0,46 por cento, a 12.341 pontos; o S&P 500 <.SPX> ganhou 0,39 por cento, a 1.319 pontos, e o Nasdaq <.IXIC> avançou 0,16 por cento, a 2.764 pontos.

PETRÓLEO Na Nymex, o contrato de petróleo de vencimento mais próximo subiu 1,55 dólar, ou 1,43 por cento, a 109,66 dólares por barril.

TREASURIES DE 10 ANOS O preço dos títulos do Tesouro norte-americano de 10 anos, referência do mercado, tinha alta, oferecendo rendimento de 3,412 por cento ante 3,496 por cento no fechamento anterior.

Acompanhe tudo sobre:[]

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Agências

Mais na Exame