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Lagarde diz que Portugal está "no caminho certo"

Em maio de 2011, Portugal obteve um resgate de 78 bilhões de euros (US$ 102 bilhões) da União Europeia e do FMI

Diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, diz estar "muito confiante" (Stephen Jaffe/FMI/Divulgação/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 5 de janeiro de 2013 às 11h58.

Lisboa - Portugal está "no caminho certo" ao cumprir as metas de reformas econômicas exigidas por seus credores internacionais em troca do pacote de resgate concedido a Lisboa há quase dois anos, afirmou a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde , em entrevista divulgada neste sábado.

"O programa (de ajuda) está no caminho certo. Foi feita uma parte significativa do ajuste fiscal", disse Lagarde à revista portuguesa Expresso.

Em maio de 2011, Portugal obteve um resgate de 78 bilhões de euros (US$ 102 bilhões) da União Europeia e do FMI, em troca de um programa de reformas de três anos que arrastou o país à recessão e levou o desemprego no país a bater o nível recorde de 16%.

Na entrevista, Lagarde citou a questão do desemprego alto e os riscos associados à crise da zona do euro, mas disse estar "muito confiante". "As autoridades portuguesas e o povo de Portugal têm sido extremamente corajosos e firmes ao implementar reformas rígidas e dolorosas", comentou a chefe do FMI.

Em novembro, a coalizão governista de Portugal, de centro-direita, adotou um orçamento austero que prevê uma série de aumentos de impostos.

No começo da semana, o presidente de Portugal, Aníbal Cavaco Silva, entrou com um pedido no tribunal constitucional do país para que a corte verifique se o Orçamento de 2013 está de acordo com a lei. As informações são da Dow Jones.

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"O programa (de ajuda) está no caminho certo. Foi feita uma parte significativa do ajuste fiscal", disse Lagarde à revista portuguesa Expresso.

Em maio de 2011, Portugal obteve um resgate de 78 bilhões de euros (US$ 102 bilhões) da União Europeia e do FMI, em troca de um programa de reformas de três anos que arrastou o país à recessão e levou o desemprego no país a bater o nível recorde de 16%.

Na entrevista, Lagarde citou a questão do desemprego alto e os riscos associados à crise da zona do euro, mas disse estar "muito confiante". "As autoridades portuguesas e o povo de Portugal têm sido extremamente corajosos e firmes ao implementar reformas rígidas e dolorosas", comentou a chefe do FMI.

Em novembro, a coalizão governista de Portugal, de centro-direita, adotou um orçamento austero que prevê uma série de aumentos de impostos.

No começo da semana, o presidente de Portugal, Aníbal Cavaco Silva, entrou com um pedido no tribunal constitucional do país para que a corte verifique se o Orçamento de 2013 está de acordo com a lei. As informações são da Dow Jones.

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