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Zuckerberg troca resoluções anuais por metas de longo prazo do Facebook

Entre os planos de Mark Zuckerberg para o Facebook estão um boom de realidade virtual e uma ênfase na comunidade de usuários

Mark Zuckerberg: criador do Facebook optou por fazer planos de longo prazo para a rede, em um momento no qual tem recebido críticas sobre desproteger dados de usuários e afetar resultados de eleições (Sullivan/Getty Images)
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AFP

Publicado em 10 de janeiro de 2020 às 11h23.

Última atualização em 10 de janeiro de 2020 às 11h24.

O diretor executivo do Facebook , Mark Zuckerberg , trocou suas resoluções de Ano Novo por uma lista de metas e previsões de longo prazo que ele postou em sua rede social, incluindo um boom de realidade virtual e uma ênfase na comunidade de usuários.

Nos anos anteriores, o empresário havia prometido aprender um novo idioma, comer apenas carne de animais que ele próprio mataria e visitar todos os estados dos Estados Unidos, o que causou especulações de que ele estava iniciando uma disputa para a presidência.

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"Nesta década, me concentrarei no longo prazo. Ao invés dos desafios de um ano para o outro, tentei pensar no que espero que o mundo e minha vida vejam em 2030 para garantir que estou focado nessas coisas", escreveu Zuckerberg no Facebook.

"Teremos a tecnologia para nos sentir realmente presentes com outra pessoa, não importa onde eles estejam, e as pesquisas científicas ajudarão a curar e prevenir doenças para estender nossa expectativa de vida média em mais 2,5 anos", disse ainda.

 

Embora a Internet tenha capacitado bilhões, permitindo que as pessoas se conectem quando e onde quiserem, escreveu, a próxima plataforma social será sobre "interações privadas e na ajuda para construir as comunidades menores que todos precisamos em nossas vidas".

O Facebook esteve no centro do debate por violar a legislação que restringe o uso de dados pessoais em vários países.

Em julho, os reguladores dos Estados Unidos impuseram uma multa recorde de US$ 5 bilhões por não proteger os dados pessoais de seus usuários.

Zuckerberg previu que até o final da década as pessoas abandonarão seus telefones por óculos de realidade aumentada e farão uso extensivo da realidade virtual, o que abrirá novas oportunidades.

"Imagine se eles pudessem morar em qualquer lugar que escolherem e acessar qualquer trabalho em qualquer outro lugar. Se conseguirmos o que estamos construindo, isso deve estar muito mais próximo da realidade até 2030", escreveu ele.

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