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Zuckerberg critica muros e propostas anti-imigração

O executivo-chefe do Facebook criticou pessoas que difundem o medo e defendem a construção de muros para conter a imigração

Mark Zuckerberg: é preciso coragem e "escolher a esperança em vez do medo", disse Zuckerberg (Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 12 de abril de 2016 às 17h57.

San Francisco - O executivo-chefe do Facebook , Mark Zuckerberg, criticou nesta terça-feira pessoas que difundem o medo e defendem a construção de muros para conter a imigração, uma alusão que os veículos da imprensa dos Estados Unidos interpretaram como uma indireta ao pré-candidato republicano Donald Trump .

"Estou começando a ver pessoas ao redor do mundo contra a ideia de um mundo conectado, de uma comunidade global. Ouço vozes que difundem o medo e pedem para construir muros e distanciar as pessoas que chamam de 'outros'. Ouço-os pedir que se bloqueie a liberdade de expressão, que se freie a imigração, se reduza o comércio e, em alguns casos, se corte o acesso à internet", disse Zuckerberg durante a abertura da conferência anual de desenvolvedores do Facebook, realizada entre hoje e amanhã em San Francisco (EUA).

O cofundador do Facebook, que não fez em nenhum momento uma menção direta a Trump, reiterou que é preciso coragem e "escolher a esperança em vez do medo".

"As pessoas te chamarão de ingênuo, mas essas esperança e otimismo é que estão por trás de cada passo importante para frente", destacou o executivo-chefe do Facebook.

Além das indiretas a Trump, Zuckerberg apresentou um plano de dez anos com o qual sua empresa buscará fortalecer os laços da comunidade global. "Se o mundo começar a se fechar, nossa comunidade terá que redobrar os esforços para unir as pessoas", reiterou.

O polêmico empresário Donald Trump, que lidera a corrida republicana para a candidatura à presidência dos EUA, prometeu construir um muro na fronteira do país com o México para impedir a imigração ilegal se for eleito.

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"Estou começando a ver pessoas ao redor do mundo contra a ideia de um mundo conectado, de uma comunidade global. Ouço vozes que difundem o medo e pedem para construir muros e distanciar as pessoas que chamam de 'outros'. Ouço-os pedir que se bloqueie a liberdade de expressão, que se freie a imigração, se reduza o comércio e, em alguns casos, se corte o acesso à internet", disse Zuckerberg durante a abertura da conferência anual de desenvolvedores do Facebook, realizada entre hoje e amanhã em San Francisco (EUA).

O cofundador do Facebook, que não fez em nenhum momento uma menção direta a Trump, reiterou que é preciso coragem e "escolher a esperança em vez do medo".

"As pessoas te chamarão de ingênuo, mas essas esperança e otimismo é que estão por trás de cada passo importante para frente", destacou o executivo-chefe do Facebook.

Além das indiretas a Trump, Zuckerberg apresentou um plano de dez anos com o qual sua empresa buscará fortalecer os laços da comunidade global. "Se o mundo começar a se fechar, nossa comunidade terá que redobrar os esforços para unir as pessoas", reiterou.

O polêmico empresário Donald Trump, que lidera a corrida republicana para a candidatura à presidência dos EUA, prometeu construir um muro na fronteira do país com o México para impedir a imigração ilegal se for eleito.

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