Aedes aegypti mosquito transmissor da dengue e zika virus: recomendações do CDC para os exames de sangue para Zika e outros procedimentos não sofreram alterações (Alvin Baez / Reuters)
Da Redação
Publicado em 10 de maio de 2016 às 22h28.
O Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC, na sigla em inglês) atualizou as diretrizes de seus exames de diagnóstico para o Zika vírus nesta terça-feira, baseados em dados que mostram que o Zika pode ser encontrado em níveis maiores ou sobreviver por mais tempo na urina do que no sangue.
A agência recomenda agora que seu teste preferido, chamado de Zika vírus RT-PCR, seja realizado com urina coletada menos de 14 dias após o indivíduo suspeito de ter a doença começar a exibir sintomas.
O teste deve ser realizado juntamente com um exame de sangue se as amostras forem coletadas menos de sete dias após o surgimento de sintomas, disse o CDC.
Um resultado positivo em qualquer um dos casos já é indício suficiente de infecção, afirmou a agência.
As recomendações do CDC para os exames de sangue para Zika e outros procedimentos não sofreram alterações.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou a epidemia de Zika uma emergência de saúde internacional no dia 1o de fevereiro.
O surto está se disseminando por grande parte da América Latina e do Caribe, e o Brasil é o país mais afetado até o momento.
Autoridades de saúde no Brasil e nos EUA concluíram que as infecções de Zika em gestantes podem causar microcefalia, uma má-formação craniana que pode provocar problemas de desenvolvimento. O vírus também está ligado a uma variedade de enfermidades debilitantes.