Tecnologia

Xbox One

O Xbox One é o mais novo console da Microsoft, que chegou ao mercado brasileiro em novembro de ano passado, oito anos depois do lançamento do Xbox 360. Além das melhorias de hardware e gráficos de jogos, uma das principais inovações está no sensor de movimentos Kinect. O aparelho agora consegue identificar não apenas gestos […]

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Da Redação

Publicado em 6 de fevereiro de 2014 às 19h31.

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O Xbox One é o mais novo console da Microsoft, que chegou ao mercado brasileiro em novembro de ano passado, oito anos depois do lançamento do Xbox 360. Além das melhorias de hardware e gráficos de jogos, uma das principais inovações está no sensor de movimentos Kinect.

O aparelho agora consegue identificar não apenas gestos do jogador, mas até mesmo batimentos cardíacos. Essa novidade é uma ótima notícia para quem gosta de usar consoles também para se exercitar. Outro destaque é você pode ligar o aparelho apenas com a voz, simplesmente dizendo “Xbox, ligado”, já que o sensor está constantemente ligado – mas não há monitoramento dos usuários, segundo a Microsoft.

Além disso, assim como a geração anterior, o Xbox One tem diversos recursos que fazem com que ele seja uma central multimídia. Ele pode rodar CDs, DVDs e Blu-Rays e até mesmo captar o sinal a sua TV por assinatura para que você a assista diretamente no console.

Com um sinal infravermelho emitido pelo controle, é possível ligar, não apenas o videogame, mas até mesmo a sua TV, caso seu aparelho tenha suporte a essa tecnologia.

http://videos.abril.com.br/info/id/c3c74ccaa9443dc3e883d1f103faaabd

Design e Construção

O Xbox One não abandona o estilo chamado por gamers de “caixa”. O aparelho é um bloco preto, com poucos detalhes na parte superior. Há apenas uma divisão, metade dele é lisa e a outra texturizada com riscos. E o aparelho não é pequeno. No entanto, a Microsoft não recomenda o uso dele na vertical, pelo bem das mídias que o aparelho irá rodar. Portanto, assim como um videocassete, uma opção é coloca-lo em baixo da sua TV, com o Kinect na frente ou ao lado.

Um detalhe negativo é o tamanho da fonte de alimentação do produto, tão grande quanto a do Xbox 360. Ela toma um espaço exagerado na sala dos gamers.

http://info.abril.com.br/reviews/fotonoticias/review-xbox-one.shtml?embed=s

Usabilidade

O menu principal é bastante parecido com o do Xbox 360, dividido em três conjuntos de blocos: Marcações, Início e Loja. Depois de configurado com a conta e a voz do usuário, o sensor Kinect reconhece automaticamente o jogador. Quando outras pessoas não registradas estão jogando são chamadas de “convidados”.

O Kinect 2.0 entra como um elemento essencial no Xbox One - peça inclusa na compra. Dá para controlar o menu com gestos feitos com as mãos e a câmera reconhece bem os comandos de voz. As frases devem ser sempre iniciadas com a palavra “Xbox”, como se você estivesse chamando o seu console para que ele realize uma tarefa. Ele entendeu as ordens mesmo em ambientes com ruídos constantes.

Algumas funções do Kinect nos jogos:

- Fifa 14: agora é possível fazer substituições ou modificar a tática do time somente por comandos de voz, sem a necessidade de pausar a partida;

- Forza: acompanha o movimento da cabeça do jogador fazendo com que a câmera também se movimente.

Um recurso inovador e agradável é a possiblidade de executar multitarefas. Basta dizer o comando “Fixar” que uma área que cobre cerca de ¼ da tela executa paralelamente o aplicativo selecionado (não é possível usar todos aplicativos instalados no HDD, como, por exemplo, o Skype), para alternar o foco entre os dois é preciso dizer “Mude”, e para desativar a tela é preciso dizer “Desprender”

Games e Controle

Caso você esteja utilizando uma mídia física para jogar, é preciso que ela esteja no console independentemente de sua instalação, assim como acontece em muitos casos no Steam, nos computadores. E, infelizmente, a instalação da maioria dos jogos é uma tarefa demorada. Em alguns games é preciso aguardar a finalização do processo, como no caso de Ryse, que levou 4 horas. Já em Forza 5, foram precisos 17 minutos para dar o boot para conseguir jogar, e mais 3 horas e 20 minutos para concluir de fato a instalação. Já em Dead Rising 3, foram necessários 34 minutos para começar a jogar e 2 horas e 30 minutos para instalar tudo. Outro ponto que foi observado são os longos ‘loadings’ que o usuário precisa esperar para carregar alguns jogos.

O controle do Xbox One Controle é ligeiramente mais pesado: são 278 gramas, contra 266 do controle do Xbox 360, ambos incluindo as duas pilhas AA. Mas, na prática, isso é quase imperceptível, com melhor ergonomia devido à retirada da “lombada” traseira (onde ficavam as pilhas). Outra boa inovação de design é que não há mais parafusos aparentes. O controle tem uma aparência mais sóbria, já que é menos coloridos.

Outra mudança foi nos analógicos, que estão um pouco menores e mais baixos, lembrando um pouco o design do Wii. Os botões de Start e Select foram substituídos pelos botões Info e Menu, que mantêm funções semelhante, mas apresentam variações de uso em diferentes jogos. . Os gatilhos traseiros possuem motores de vibração dedicados, ou seja, é possível sentir diferentes tipos e níveis de vibração em cada gatilho. Na prática, isso faz com que se tenha uma experiência mais imersiva no jogo.

Como não possui conexão Bluetooth, o controle se comunica com o console via infra vermelho. Já o headset é conectado na parte inferior do controle, com botões de mute e controladores de volume, a peça é grande e a forma de conexão é proprietária.

O console possui conectividade DLNA, porém, ao menos por enquanto, não existe aplicativo algum com suporte a essa função. Para aproveitar o recurso, é preciso usar um computador com Windows Player conectado à rede para reproduzir conteúdo no console.

Algo que faz falta ao Xbox One enquanto central de mídia é a falta de um recurso para ler arquivos diretamente de um pen-drive.

Considerações Finais

O Xbox One apresenta ótimas inovações e, no geral, é um ótimo console. Contudo, um dos maiores defeitos dele é não poder rodar jogos do Xbox 360, algo muito criticado por gamers do mundo todo. O concorrente da Sony, o PlayStation 4, acerta (ou acertará em breve, com um serviço que permite jogar games do PS3 por streaming, apesar da diferença de arquitetura do console) nesse ponto, tendo a retrocompatibilidade, algo que aumenta consideravelmente a quantidade de títulos disponíveis para o console. Todavia, o preço do videogame da Microsoft é um dos seus maiores atrativos: 2.300 reais, contra os 4 mil do PS4. Mas vale notar que a quantidade de títulos disponíveis para ambos aparelhos ainda é limitada – e a maioria não explora tudo que o novo ambiente de desenvolvimento tem a oferecer. 

Ficha técnica

Processador8 Núcleos AMD Jaguar (1,75 GHz)
Processador GráficoAMD Radeon GCN (1,2 teraflops)
Memória8 GB DDR3 + 32 MB ESRAM
Armazenamento500 GB (fixo)
ConectividadeHDMI (suporte ao 4K) e áudio óptico

Avaliação técnica

PrósInovações do Kinect, grava clipes de 5 minutos (com edição), Wi-Fi dual band; integração com o Skype; bons títulos disponíveis
ContrasFalta de retrocompatibilidade de jogos; hardware mais fraco em relação ao PS4
ConclusãoÓtimo console que também pode ser usado como central multimídia
Jogos8,5
Controles8,2
Configuração8,5
Conectividade9,0
Design7,8
Média8.5
PreçoR$ 2.300
Acompanhe tudo sobre:GamesReviews INFOXbox

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